sexta-feira, 31 de maio de 2013
Rodolfo, Corredora, Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa, Cupido,
Trovão e Relâmpago eram as mais conhecidas renas do reino animal. Não
poderia ser diferente, já que estas nove renas eram mágicas. Ainda
filhotes, tinham sido escolhidas para uma

importante
missão: conduzir o trenó do Papai Noel. O próprio Papai Noel as
escolhera, uma a uma, por sua força física, disposição, e, mais
importante, por terem o coração puro. Dera-lhes um pequeno sopro da
magia natalina e pronto! As renas, a partir de então, eram capazes de
voar e levá-lo, na noite de Natal, ao redor do mundo. Rodolfo ia à
frente das outras, com seu nariz vermelho guiando o caminho. E as
demais, unidas, galopavam pelos céus com toda força, levando o pesado
trenó, sempre cheio de presentes.
As
nove renas, claro, adoravam seu trabalho e sabiam seu valor. Ao
contrário do que muitos pensavam, não trabalhavam apenas na noite de
Natal – trabalhavam o ano inteirinho! Faziam muitos exercícios para
manterem o vigor, treinavam o voo do trenó várias vezes por ano e,
eventualmente, acabavam fazendo serviços extras. Foi o caso de um ano em
que a fábrica de chocolates atrasou e o Coelhinho não teria tempo de
entregar todos os bombons antes da Páscoa. Mas então as renas se
ofereceram para ajudar e, em pleno domingo de Páscoa, saíram voando
mundo afora, garantindo que toda criança do mundo ganhasse um
chocolatinho. As renas eram mesmo muito felizes em sua missão.
Um
dia, no meio de um exercício, Trovão sentiu uma cãibra no joelho
esquerdo. Poucos dias depois, foi a vez de Cometa torcer o tornozelo. O
tempo estava passando, elas sabiam. Não tinham mais a mesma força de
antes. Embora fizessem seu trabalho com todo amor, começaram a se
preocupar. E se atrasassem a entrega? E se alguma criança ficasse sem
presente? Por mais que amassem o que faziam, sabiam que, o mais
importante, era que Papai Noel conseguisse levar todos os presentes na
noite de Natal. E, de uns tempos para cá, começaram a se perguntar por
quanto tempo elas ainda teriam força o suficiente para ajudá-lo. Rodolfo
era a mais preocupada das renas. Chamou a todas para uma conversa.
- Eu vejo que o tempo tem sido generoso conosco. Temos conduzido o trenó do Papai Noel há muitos anos. Temos feito a alegria das crianças, temos participado da alegria do Natal.
- Somos privilegiadas! - disse Dançarina.
- Todas as renas do mundo gostariam de estar em nosso lugar- gabou-se Empinadora.
- É verdade- riu Rodolfo. Mas, não adianta nos enganarmos. Temos tidos muitos incidentes nos últimos anos...
- Mas sempre conseguimos cumprir nossa função! - interrompeu Raposa.
- Até agora – continuou Rodolfo. - Mas, o que acontecerá se não conseguirmos terminar nosso trabalho? Deixaremos as crianças sem presentes?As renas se entreolharam assustadas. Não poderiam imaginar nada mais horrível do que deixar uma criança sem presente. Os duendes trabalhavam duro o ano inteiro, Papai Noel lia todas as cartinhas, via o que cada um queria – e merecia – ganhar. E se o trenó não voasse rápido o suficiente, todo este trabalho teria sido em vão.
- O que você está querendo dizer, Rodolfo? - perguntou Cometa. - Acha que não conseguimos mais fazer nosso trabalho?
- Acho que, em breve, isto irá, sim acontecer. Estamos com mais idade, menos força física. Puxar o trenó requer não apenas nosso amor, mas um grande esforço. E eu temo que, em breve, teremos que nos aposentar.
- Justamente você falando isso, Rodolfo! - disse Dançarina – Você é a mais nova das renas.
- Sim, sou. Mas, em algum momento, também terei que me aposentar. E não quero deixar o Papai Noel, de uma hora para outro, sem renas capazes de cumprir a missão do Natal.
- Nenhuma de nós quer isso – disse Corredora. - Você tem alguma sugestão? Acha que devemos conversar com Papai Noel?
- Acho que não deveríamos alarmá-lo, ainda – sugeriu Trovão.
- Talvez.. Possamos resolver algo, nós mesmas – disse Relâmpago.
- O que vocês estão pensando? - quis saber Rodolfo.
- Acho que poderíamos, nós mesmas, procurar nossas substitutas – continuou Relâmpago.
- E orientá-las no que for preciso – emendou Trovão.
- E treiná-las para cumprir o trajeto no tempo certo – concluiu Cometa.
- Esta parece uma ideia bastante razoável – disse Rodolfo. - Não precisamos preocupar Papai Noel antes da hora. Vamos, nós mesmas, procurar e treinar novas renas para conduzir o trenó. Quando acharmos que elas estão prontas, lhe diremos o que fizemos. Todas de acordo?
- Sim! - disseram todas as renas ao mesmo tempo.
E assim, começou, no mundo das renas, um falatório sem fim. Espalhou-se, de imediato, a notícia de que as re
nas
do Papai Noel iriam se aposentar em breve e estavam procurando suas
substitutas. Todas as renas do mundo começaram a mandar cartas e ligar
para Rodolfo e as outras renas. Todas queriam uma oportunidade de
conduzir o trenó pelos céus.
Em pouco tempo, as renas do Papai Noel já tinham selecionado mais de
trinta candidatas que, a primeira vista, pareciam capazes de exercer a
função. Eram renas jovens e fortes, que tinham disposição e vigor
suficiente para puxar um trenó tão pesado quanto o de Papai Noel.
Rodolfo e as outras renas de Papai Noel estavam animadas em saber que,
em breve, teriam algum descanso. Só que, antes deste dia, muita coisa
ainda iria acontecer...
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