sexta-feira, 14 de junho de 2013
Era uma vez um jovem príncipe que saiu de seu reino à procura de esposa. Ele gostava de flores brancas.


- Quando encontrar uma jovem que se chame Branca Flor, eu me casarei com ela.

        Após percorrer meio mundo, encontrou pelo caminho um circo.
As duas filhas do palhaço eram as bailarinas.
Ambas eram lindas, e uma delas parecia uma flor. Chamava-se Branca Flor.




O príncipe, muito emocionado, foi procurar o palhaço para dizer que havia se apaixonado pela sua filha.

- Na verdade não é minha filha - disse o palhaço. Minha esposa e eu a encontramos pequenina num campo de margaridas brancas. Demos a ela o nome de Branca Flor e a adotamos como filha.





- Pois bem; quero me casar com ela, mas não pretendo separá-los - disse o príncipe. Todos vocês podem viver comigo no palácio.
Bastante felizes, puseram-se a caminho do reino daquele príncipe encantador.
Aconteceu que, durante a viagem, o palhaço sentiu inveja que a escolhida não tivesse sido sua própria filha.


Ao chegar a um bosque, deixou Branca Flor lá e, uma vez no palácio, apresentou sua filha como se fosse a outra.

- Não é tão bonita como quando a vi dançar - disse o jovem, um tanto decepcionado.

- É o cansaço da viagem, senhor - explicou o palhaço. Ela logo se recuperará e ficará bela como antes.
No dia seguinte, o príncipe estava em seu quarto do palácio, um pouco triste, quando de repente entrou pela janela uma pombinha branca que levava uma margarida no bico.
O jovem teve a impressão de que ela estava tentando lhe dizer alguma coisa.
O príncipe decidiu que deveria seguí-la.
E assim chegou a um bosque onde ouviu barulho de soluços. Ao aproximar-se descobriu sua querida Branca Flor ao pé de uma árvore, bastante assustada. Abraçou-a cheio de alegria e, em cima de um cavalo branco, levou-a para o palácio.

Celebrou-se o casamento dos dois alegres jovens e Branca Flor perdoou o palhaço, pois amáva-o como se fosse seu pai, e o mesmo fez com sua irmã. Esta se casou com um cavaleiro da corte e todos viveram felizes para sempre, como nos contos de fada.

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