quarta-feira, 31 de julho de 2013
No tempo em que as galinhas
tinham dentes, havia uma princesa que não sabia rir. Um dia, seu pai organizou
uma festa em que vinham os príncipes, os ferreiros e todas as pessoas
bem-educadas para a tentar fazer rir. Mas ninguém conseguia, foi então que o
rei decidiu ir buscar um mendigo todo sujo.
- Filha trago aqui
um sujeito que vai ser o teu noivo. – disse o rei.
A princesa riu-se
e disse:
- Pai que
gracinha. Achas mesmo que eu vou casar com ele? Se ele ficar mais bonito eu
caso-me.
- Claro filha, eu
farei isso! – afirmou o rei.
O rei foi lavar o
mendigo, perfumou-o e vestiu-o com as mais belas roupas de seda do palácio.
- Pai ele está tão
bonito. – disse a princesa. Faremos o casamento e o banquete durará uma semana.
O mendigo agora
casado com a princesa ficou muito feliz e ganhou uma vida nova.
Era uma vez, num reino não muito distante, moderno e computadorizado,
uma princesa muito boazinha, obediente e bem-comportada. Mas ela não
seria assim pra sempre. Afinal, esse não é o fim da história e sim o
começo. Um dia a princesa decidiu que não seria uma (itálico)
maria-vai-com-as-outras(/itálico), que expressaria suas opiniões e faria
suas próprias escolhas. Todos ficaram espantados e ela acabou de
castigo na torre, o que foi uma baita sorte. Na torre, a princesa
descobriu várias coisas: pessoas, animais, personagens, livros,
histórias e príncípios que mudariam a sua vida, se não por toda a
eternidade, pelo menos até a próxima escolha. Neste livro divertido e
encantador, magnificamente ilustrado por Graça Lima, Ana Maria Machado
revive o melhor dos contos de fadas, levando o leitor a uma fantástica
viagem pelo mundo da leitura.
Ana maria machado
Ana maria machado
terça-feira, 30 de julho de 2013
domingo, 28 de julho de 2013
Era uma vez uma menina chamada bia ela era muito mais muito mentirosa bia so pegava mentiras bia sempre dizia seu pai e sua mae que via um lobo e pedia aiii socoroo mais quando os pais viam nao viam nada de nada certo dia bia foi passear ai ela viu o lobo de verdade mais quando pediu socorro nimguem foi la ajudar porque pensaram que era outra mentira e dai pra cima bia nunca mais mentiu nada de nada
Esta historia nos encina que nos nao devemos mentir porque quando dissemos a verdade da pura verdade nimguem ira acreditar
Autoria Laura martins
Esta historia nos encina que nos nao devemos mentir porque quando dissemos a verdade da pura verdade nimguem ira acreditar
Autoria Laura martins
Ba
Be
Bi
Bo
Bu
Bao
Leia
Balao boba bebe bia bibi bau bancada baba
Frase
A baba do bebe e sapeca!
Be
Bi
Bo
Bu
Bao
Leia
Balao boba bebe bia bibi bau bancada baba
Frase
A baba do bebe e sapeca!
sábado, 27 de julho de 2013
quinta-feira, 25 de julho de 2013
terça-feira, 23 de julho de 2013
Era uma vez, na época em que os animais falavam, três porquinhos que viviam felizes e despreocupados na casa da mãe.
A mãe era ótima, cozinhava, passava e fazia tudo pelos filhos. Porém, dois dos filhos não a ajudavam em nada e o terceiro sofria em ver sua mãe trabalhando sem parar.
Certo dia, a mãe chamou os porquinhos e disse:
__Queridos filhos, vocês já estão bem crescidos. Já é hora de terem mais responsabilidades para isso, é bom morarem sozinhos.
A mãe então preparou um lanche reforçado para seus filhos e dividiu entre os três suas economias para que pudessem comprar material e construírem uma casa.
Estava um bonito dia, ensolarado e brilhante. A mãe porca despediu-se dos seus filhos:
__Cuidem-se! Sejam sempre unidos! - desejou a mãe.
Os três porquinhos, então, partiram pela floresta em busca de um bom lugar para construírem a casa. Porém, no caminho começaram a discordar com relação ao material que usariam para construir o novo lar.
Cada porquinho queria usar um material diferente.
O primeiro porquinho, um dos preguiçosos foi logo dizendo:
__ Não quero ter muito trabalho! Dá para construir uma boa casa com um monte de palha e ainda sobra dinheiro para comprar outras coisas.
O porquinho mais sábio advertiu:
__ Uma casa de palha não é nada segura.
O outro porquinho preguiçoso, o irmão do meio, também deu seu palpite:
__ Prefiro uma casa de madeira, é mais resistente e muito prática. Quero ter muito tempo para descansar e brincar.
__ Uma casa toda de madeira também não é segura - comentou o mais velho- Como você vai se proteger do frio? E se um lobo aparecer, como vai se proteger?
__ Eu nunca vi um lobo por essas bandas e, se fizer frio, acendo uma fogueira para me aquecer! - respondeu o irmão do meio- E você, o que pretende fazer, vai brincar conosco depois da construção da casa?
__Já que cada um vai fazer uma casa, eu farei uma casa de tijolos, que é resistente. Só quando acabar é que poderei brincar. – Respondeu o mais velho.
O porquinho mais velho, o trabalhador, pensava na segurança e no conforto do novo lar.
Os irmãos mais novos preocupavam-se em não gastar tempo trabalhando.
__Não vamos enfrentar nenhum perigo para ter a necessidade de construir uma casa resistente. - Disse um dos preguiçosos.
Cada porquinho escolheu um canto da floresta para construir as respectivas casas. Contudo, as casas seriam próximas.
O Porquinho da casa de palha, comprou a palha e em poucos minutos construiu sua morada. Já estava descansando quando o irmão do meio, que havia construído a casa de madeira chegou chamando-o para ir ver a sua casa.
Ainda era manhã quando os dois porquinhos se dirigiram para a casa do porquinho mais velho, que construía com tijolos sua morada.
__Nossa! Você ainda não acabou! Não está nem na metade! Nós agora vamos almoçar e depois brincar. – disse irônico, o porquinho do meio.
O porquinho mais velho porém não ligou para os comentários, nem par a as risadinhas, continuou a trabalhar, preparava o cimento e montava as paredes de tijolos. Após três dias de trabalho intenso, a casa de tijolos estava pronta, e era linda!
Os dias foram passando, até que um lobo percebeu que havia porquinhos morando naquela parte da floresta. O Lobo sentiu sua barriga roncar de fome, só pensava em comer os porquinhos.
Foi então bater na porta do porquinho mais novo, o da casa de palha. O porquinho antes de abrir a porta olhou pela janela e avistando o lobo começou a tremer de medo.
O Lobo bateu mais uma vez, o porquinho então, resolveu tentar intimidar o lobo:
__ Vá embora! Só abrirei a porta para o meu pai, o grande leão!- mentiu o porquinho cheio de medo.
__ Leão é? Não sabia que leão era pai de porquinho. Abra já essa porta. – Disse o lobo com um grito assustador.
O porquinho continuou quieto, tremendo de medo.
__Se você não abrir por bem, abrirei à força. Eu ou soprar, vou soprar muito forte e sua casa irá voar.
O porquinho ficou desesperado, mas continuou resistindo. Até que o lobo soprou um a vez e nada aconteceu, soprou novamente e da palha da casinha nada restou, a casa voou pelos ares. O porquinho desesperado correu em direção à casinha de madeira do seu irmão.
O lobo correu atrás.
Chagando lá, o irmão do meio estava sentado na varanda da casinha.
__Corre, corre entra dentro da casa! O lobo vem vindo! – gritou desesperado, correndo o porquinho mais novo.
Os dois porquinhos entraram bem a tempo na casa, o lobo chegou logo atrás batendo com força na porta.
Os porquinhos tremiam de medo. O lobo então bateu na porta dizendo:
__Porquinhos, deixem eu entrar só um pouquinho! __ De forma alguma Seu Lobo, vá embora e nos deixe em paz.- disseram os porquinhos.
__ Então eu vou soprar e soprar e farei a casinha voar. O lobo então furioso e esfomeado, encheu o peito de ar e soprou forte a casinha de madeira que não agüentou e caiu.
Os porquinhos aproveitaram a falta de fôlego do lobo e correram para a casinha do irmão mais velho.
Chegando lá pediram ajuda ao mesmo.
__Entrem, deixem esse lobo comigo!- disse confiante o porquinho mais velho.
Logo o lobo chegou e tornou a atormentá-los:
__ Porquinhos, porquinhos, deixem-me entrar, é só um pouquinho!
__Pode esperar sentado seu lobo mentiroso.- respondeu o porquinho mais velho.
__ Já que é assim, preparem-se para correr. Essa casa em poucos minutos irá voar! O lobo encheu seus pulmões de ar e soprou a casinha de tijolos que nada sofreu.
Soprou novamente mais forte e nada.
Resolveu então se jogar contra a casa na tentativa de derrubá-la. Mas nada abalava a sólida casa.
O lobo resolveu então voltar para a sua toca e descansar até o dia seguinte.
Os porquinhos assistiram a tudo pela janela do andar superior da casa. Os dois mais novos comemoraram quando perceberam que o lobo foi embora.
__ Calma , não comemorem ainda! Esse lobo é muito esperto, ele não desistirá antes de aprende ruma lição.- Advertiu o porquinho mais velho.
No dia seguinte bem cedo o lobo estava de volta à casa de tijolos. Disfarçado de vendedor de frutas.
__ Quem quer comprar frutas fresquinhas?- gritava o lobo se aproximando da casa de tijolos.
Os dois porquinhos mais novos ficaram com muita vontade de comer maçãs e iam abrir a porta quando o irmão mais velho entrou na frente deles e disse: -__ Nunca passou ninguém vendendo nada por aqui antes, não é suspeito que na manhã seguinte do aparecimento do lobo, surja um vendedor?
Os irmãos acreditaram que era realmente um vendedor, mas resolveram esperar mais um pouco.
O lobo disfarçado bateu novamente na porta e perguntou:
__ Frutas fresquinhas, quem vai querer?
Os porquinhos responderam:
__ Não, obrigado.
O lobo insistiu:
Tome peguem três sem pagar nada, é um presente.
__ Muito obrigado, mas não queremos, temos muitas frutas aqui.
O lobo furioso se revelou:
__ Abram logo, poupo um de vocês!
Os porquinhos nada responderam e ficaram aliviados por não terem caído na mentira do falso vendedor.
De repente ouviram um barulho no teto. O lobo havia encostado uma escada e estava subindo no telhado.
Imediatamente o porquinho mais velho aumentou o fogo da lareira, na qual cozinhavam uma sopa de legumes.
O lobo se jogou dentro da chaminé, na intenção de surpreender os porquinho entrando pela lareira. Foi quando ele caiu bem dentro do caldeirão de sopa fervendo.
___AUUUUUUU!- Uivou o lobo de dor, saiu correndo em disparada em direção à porta e nunca mais foi visto por aquelas terras.
Os três porquinhos, pois, decidiram morar juntos daquele dia em diante. Os mais novos concordaram que precisavam trabalhar além de descansar e brincar.
Pouco tempo depois, a mãe dos porquinhos não agüentando as saudades, foi morar com os filhos.
Todos viveram felizes e em harmonia na linda casinha de tijolos.
A mãe era ótima, cozinhava, passava e fazia tudo pelos filhos. Porém, dois dos filhos não a ajudavam em nada e o terceiro sofria em ver sua mãe trabalhando sem parar.
Certo dia, a mãe chamou os porquinhos e disse:
__Queridos filhos, vocês já estão bem crescidos. Já é hora de terem mais responsabilidades para isso, é bom morarem sozinhos.
A mãe então preparou um lanche reforçado para seus filhos e dividiu entre os três suas economias para que pudessem comprar material e construírem uma casa.
Estava um bonito dia, ensolarado e brilhante. A mãe porca despediu-se dos seus filhos:
__Cuidem-se! Sejam sempre unidos! - desejou a mãe.
Os três porquinhos, então, partiram pela floresta em busca de um bom lugar para construírem a casa. Porém, no caminho começaram a discordar com relação ao material que usariam para construir o novo lar.
Cada porquinho queria usar um material diferente.
O primeiro porquinho, um dos preguiçosos foi logo dizendo:
__ Não quero ter muito trabalho! Dá para construir uma boa casa com um monte de palha e ainda sobra dinheiro para comprar outras coisas.
O porquinho mais sábio advertiu:
__ Uma casa de palha não é nada segura.
O outro porquinho preguiçoso, o irmão do meio, também deu seu palpite:
__ Prefiro uma casa de madeira, é mais resistente e muito prática. Quero ter muito tempo para descansar e brincar.
__ Uma casa toda de madeira também não é segura - comentou o mais velho- Como você vai se proteger do frio? E se um lobo aparecer, como vai se proteger?
__ Eu nunca vi um lobo por essas bandas e, se fizer frio, acendo uma fogueira para me aquecer! - respondeu o irmão do meio- E você, o que pretende fazer, vai brincar conosco depois da construção da casa?
__Já que cada um vai fazer uma casa, eu farei uma casa de tijolos, que é resistente. Só quando acabar é que poderei brincar. – Respondeu o mais velho.
O porquinho mais velho, o trabalhador, pensava na segurança e no conforto do novo lar.
Os irmãos mais novos preocupavam-se em não gastar tempo trabalhando.
__Não vamos enfrentar nenhum perigo para ter a necessidade de construir uma casa resistente. - Disse um dos preguiçosos.
Cada porquinho escolheu um canto da floresta para construir as respectivas casas. Contudo, as casas seriam próximas.
O Porquinho da casa de palha, comprou a palha e em poucos minutos construiu sua morada. Já estava descansando quando o irmão do meio, que havia construído a casa de madeira chegou chamando-o para ir ver a sua casa.
Ainda era manhã quando os dois porquinhos se dirigiram para a casa do porquinho mais velho, que construía com tijolos sua morada.
__Nossa! Você ainda não acabou! Não está nem na metade! Nós agora vamos almoçar e depois brincar. – disse irônico, o porquinho do meio.
O porquinho mais velho porém não ligou para os comentários, nem par a as risadinhas, continuou a trabalhar, preparava o cimento e montava as paredes de tijolos. Após três dias de trabalho intenso, a casa de tijolos estava pronta, e era linda!
Os dias foram passando, até que um lobo percebeu que havia porquinhos morando naquela parte da floresta. O Lobo sentiu sua barriga roncar de fome, só pensava em comer os porquinhos.
Foi então bater na porta do porquinho mais novo, o da casa de palha. O porquinho antes de abrir a porta olhou pela janela e avistando o lobo começou a tremer de medo.
O Lobo bateu mais uma vez, o porquinho então, resolveu tentar intimidar o lobo:
__ Vá embora! Só abrirei a porta para o meu pai, o grande leão!- mentiu o porquinho cheio de medo.
__ Leão é? Não sabia que leão era pai de porquinho. Abra já essa porta. – Disse o lobo com um grito assustador.
O porquinho continuou quieto, tremendo de medo.
__Se você não abrir por bem, abrirei à força. Eu ou soprar, vou soprar muito forte e sua casa irá voar.
O porquinho ficou desesperado, mas continuou resistindo. Até que o lobo soprou um a vez e nada aconteceu, soprou novamente e da palha da casinha nada restou, a casa voou pelos ares. O porquinho desesperado correu em direção à casinha de madeira do seu irmão.
O lobo correu atrás.
Chagando lá, o irmão do meio estava sentado na varanda da casinha.
__Corre, corre entra dentro da casa! O lobo vem vindo! – gritou desesperado, correndo o porquinho mais novo.
Os dois porquinhos entraram bem a tempo na casa, o lobo chegou logo atrás batendo com força na porta.
Os porquinhos tremiam de medo. O lobo então bateu na porta dizendo:
__Porquinhos, deixem eu entrar só um pouquinho! __ De forma alguma Seu Lobo, vá embora e nos deixe em paz.- disseram os porquinhos.
__ Então eu vou soprar e soprar e farei a casinha voar. O lobo então furioso e esfomeado, encheu o peito de ar e soprou forte a casinha de madeira que não agüentou e caiu.
Os porquinhos aproveitaram a falta de fôlego do lobo e correram para a casinha do irmão mais velho.
Chegando lá pediram ajuda ao mesmo.
__Entrem, deixem esse lobo comigo!- disse confiante o porquinho mais velho.
Logo o lobo chegou e tornou a atormentá-los:
__ Porquinhos, porquinhos, deixem-me entrar, é só um pouquinho!
__Pode esperar sentado seu lobo mentiroso.- respondeu o porquinho mais velho.
__ Já que é assim, preparem-se para correr. Essa casa em poucos minutos irá voar! O lobo encheu seus pulmões de ar e soprou a casinha de tijolos que nada sofreu.
Soprou novamente mais forte e nada.
Resolveu então se jogar contra a casa na tentativa de derrubá-la. Mas nada abalava a sólida casa.
O lobo resolveu então voltar para a sua toca e descansar até o dia seguinte.
Os porquinhos assistiram a tudo pela janela do andar superior da casa. Os dois mais novos comemoraram quando perceberam que o lobo foi embora.
__ Calma , não comemorem ainda! Esse lobo é muito esperto, ele não desistirá antes de aprende ruma lição.- Advertiu o porquinho mais velho.
No dia seguinte bem cedo o lobo estava de volta à casa de tijolos. Disfarçado de vendedor de frutas.
__ Quem quer comprar frutas fresquinhas?- gritava o lobo se aproximando da casa de tijolos.
Os dois porquinhos mais novos ficaram com muita vontade de comer maçãs e iam abrir a porta quando o irmão mais velho entrou na frente deles e disse: -__ Nunca passou ninguém vendendo nada por aqui antes, não é suspeito que na manhã seguinte do aparecimento do lobo, surja um vendedor?
Os irmãos acreditaram que era realmente um vendedor, mas resolveram esperar mais um pouco.
O lobo disfarçado bateu novamente na porta e perguntou:
__ Frutas fresquinhas, quem vai querer?
Os porquinhos responderam:
__ Não, obrigado.
O lobo insistiu:
Tome peguem três sem pagar nada, é um presente.
__ Muito obrigado, mas não queremos, temos muitas frutas aqui.
O lobo furioso se revelou:
__ Abram logo, poupo um de vocês!
Os porquinhos nada responderam e ficaram aliviados por não terem caído na mentira do falso vendedor.
De repente ouviram um barulho no teto. O lobo havia encostado uma escada e estava subindo no telhado.
Imediatamente o porquinho mais velho aumentou o fogo da lareira, na qual cozinhavam uma sopa de legumes.
O lobo se jogou dentro da chaminé, na intenção de surpreender os porquinho entrando pela lareira. Foi quando ele caiu bem dentro do caldeirão de sopa fervendo.
___AUUUUUUU!- Uivou o lobo de dor, saiu correndo em disparada em direção à porta e nunca mais foi visto por aquelas terras.
Os três porquinhos, pois, decidiram morar juntos daquele dia em diante. Os mais novos concordaram que precisavam trabalhar além de descansar e brincar.
Pouco tempo depois, a mãe dos porquinhos não agüentando as saudades, foi morar com os filhos.
Todos viveram felizes e em harmonia na linda casinha de tijolos.
Um Mundo Fantástico
Dona Dulce tem 3 filhos: Kayki, Rayela e Lua.
Kayki é o mais velho, ele tem 20 anos e esta na faculdade, Rayela tem 15 anos e está no ginásio, e Lua é a mais nova, tem 11 anos.
Íris, a vizinha de Lua, é dona da biblioteca Cantinho de Luz, esse nome é porque Íris costuma dizer que ler é uma luz, que é muito importante ler.
Íris gosta muito de Lua, ou melhor, de Lu.
Lua, sua mãe e sua irmã foram ler livros na biblioteca assim que chegaram de um passeio, e Lu perguntou a Íris onde estavam seus livros preferidos: Escola de Magia.
-No segundo corredor e na terceira prateleira. Respondeu Íris.
Lua ficou tão distraída que nem percebeu sua irmã ir para a outra sessão de livros que era em outra sala.
Lua olhou e não viu sua irmã, ela ficou desesperada, começou a andar pela biblioteca olhando para os lados, andou até a outra sessão e encontrou sua irmã.
Lua abraçou a irmã que pediu desculpa por sair sem avisar.
Rayela levou Lua para a D. Dulce que estava conversando com Íris.
Lua estava indo embora, e quando estava para sair Íris chamou ela bem alto, e deu um livro para Lua.
-Toma Lu, eu vi como você gosta dos livros Escola de Magia então, toma.
-Um livro da Escola de Magia, muito obrigada Íris, eu amei.
Lua chegou a sua casa animada, foi à cozinha pegou um suco gostoso e sentou no sofá para ler o livro.
-Pronto, agora eu posso ler o meu livro.
Escola de Magia
Ellen estava procurando o seu colar quando Miguel pergunta:
-Ellen onde está o Leandro?
-O Leandro, pra que quer saber?
-Preciso falar com ele agora. É uma coisa muito importante que ele precisa saber.
-Não sei onde ele está.
-Vem comigo procurar ele.
-Claro, mas aonde a gente vai procurar?
-No Salão de jogos!!!!! Falaram os dois em coro.
-Ele adora jogar, deve estar lá. Falou Ellen com um sorriso no rosto.
-Tomara, vamos.
Eles Foram até o Salão de Jogos e quando chegaram, à porta estava trancada.
Do nada Michael aparece por ali e começa a implicar com Ellen e com Miguel.
-Olha os perdedores.
-Ninguém ta falando com você Michael. Diz Miguel com cara de quem não sabia o que estava fazendo.
-Miguel segura minha mão.
Ellen pega sua varinha e diz um feitiço que seu Tio havia lê ensinado para ir para qualquer lugar:
-Plissem Petim, Ocos Iopas nos leve ao pátio da escola, agora!!!!!!!
Eles foram parar no pátio e não encontram Leandro, mais viram Daniel e perguntaram se Leandro havia passado por ali...
-Lua vem almoçar, a comida esta pronta!
-Já vou mãe!!!
Lua comeu, ficou satisfeita, e disse:
-Que delicia.
Lua foi dormir um pouco, ela tinha acordado muito cedo naquele dia para ir visitar seu tio que mora bem longe, em Guatin, no interior, viajar cedo e voltar quase 2 horas deixou Lu muito cansada.
Para ela, acordar cedo e voltar tarde é muito difícil.
Sua mãe a acordou dizendo:
-Filha, está passando um filme muito legal na televisão, você não quer assistir?
-Não mãe.
Lua não conseguiu voltar a dormir e então resolveu ser levantar, logo depois um grupo de crianças a chamaram para brincar.
Eles pularam corda, brincaram de amarelinha, pique bandeirinha, pique pega e de pique esconde.
Eles se divertiram tanto que nem notaram a noite chegando.
-O dia passou de pressa, né gente? Disse uma menina chamada Juliane.
-É mesmo já esta na hora da janta!!!!! Falou Mariano.
-Agora a gente não vai poder brincar mais. Falou Ana bem desanimada.
-Tive uma idéia!!!!!! Disse Lua.
Lua convidou os amigos para assistir DVD depois que todos jantassem, e todo mundo topou.
Ela jantou e depois assistiu um DVD com seus amigos, quando eles foram embora, Lua conversou com sua mãe e depois foi dormir.
A mãe de Lua arrumou a cama e ajeitou o travesseiro e depois Lua deitou e dormiu.
-Boa noite filha. Disse dona Dulce.
Quando Dona Dulce apagou as luzes e fechou a porta Lua desapareceu.
A menina acordou num castelo estranho, era dia naquele lugar, Lua não podia ficar parada e começou a andar pelo castelo.
-Que lugar é esse??? Perguntava-se Lua a cada passo que dava.
Lua estava andando pelo castelo quando ouviu um barulho.
Ela estava se aproximando de uma porta e algo a cutucou pelas costas.
-Aaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!
-Calma calma!
-Quem é você???? Perguntou Lua assustada.
-Eu sou o Frederico mais me chama de Fred. Disse um menino com cabelo meio loiro, meio castanho, com olhos azuis e, meio moreno.
-Eu me chamo Lua. Respondeu docemente, mas com cara de quem tinha visto um fantasma.
Eles conversaram um pouco e ficaram amigos.
Fred disse a Lua com cara de riso:
-Nossa você se assustou mesmo quando cheguei perto!!!!
Em quanto ele ria, Lua se aproximou de uma janela e disse.
-Olha só, tem alguém lá em baixo!!!!!!
-É meu irmão, ele veio comigo aqui. Respondeu Fred confiante.
-E o que você esta esperando, vamos sair desse lugar.
Eles correram e chegaram ao irmão de Fred, e ele disse:
-Lua, esse é meu irmão, ou melhor, um dos meus irmãos.
-Você tem mais irmãos?
-Claro, venha vou te mostrar. Só que tem um problema.
-Qual?
-Problema, que problema mano?????Falou o irmão de Fred.
-Aqui tem várias estradas e eu não to lembrando qual é a estrada que leva a gente até a minha casa. Calma.
-Como é que é, cara eu to num lugar que eu não conheço com um bando de gente que não faço a mínima idéia de quem são e você me diz pra ficar calma.
-Ta, eu vou dar um jeito. Disse Fred muito triste, mas tentando disfarçar.
-Mano, lembra aquela pedra brilhosa que a gente achou perto de casa?
-Lembro, por quê?
-Eu a botei na estrada que leva a gente pra casa.
-Genial, e se eu não me engano é aquela pedra ali, não é?
-É sim, vamos embora.
Eles correram o mais rápido que podiam e chegaram à casa de Fred.
O irmão de Fred entrou correndo e quando Fred ia entrar Lua o chamou.
-Fred, antes de a gente entrar eu queria te pedir desculpas por gritar com você.
-Tudo bem. Vamos entrar.
Fred abriu a porta e disse.
- Lua, meus irmãos.
-Puxa!!!!!...Eles... Eles...
-Eles o que Lua? Disse Fred com um jeito de quem já sabia o que Lua ia dizer.
-Eles são muitos mesmo!!!
-Que nada são apenas 10.
-10!!!
-É, vou lê apresentar eles.
-Claro, quero muito conhecê-los.
-Meninos venham cá!!!!!!!!!!!!!
-O menorzinho é o André, aquele que tava com a gente, o outro mais alto é o Roberto, o outro é o Antônio.
-Olá. Disseram todos em conjunto.
-Você não tem irmã não?
-Tenho, são aquelas ali.
-Ta vendo aquela menina alta ali?
-Alta?O Antônio é mais alto do que ela.
-Eu sei. Continuando aquela ali é a Giselle, a outra a Mariana, e por ultimo é a Alice.
-Mano posso Falar com você? Perguntou Roberto.
-Claro, sem problema. Lua vai conversando com as meninas e daqui a pouco eu volto, ta?
-Tudo bem.
-Mano, a Lua é linda cabelos castanhos, longos, soltos, olhos cor mel, simpática você tem sorte em.
-Roberto, eu encontrei a Lua no castelo, eu ainda não sei o que ela estava fazendo lá, qual é a família dela eu não sei nada.
-Pergunta a ela. Falou Antônio.
-Gente, eu não gosto da Lua, nem a Lua de mim, ta bom. Respondeu Fred muito bravo.
Enquanto Fred conversava com os irmãos Lua se entendia com as meninas.
-Lua, você tem sorte. Disse Alice.
-Por quê?Perguntou Lu.
-Por causa do Fred, ele tem cabelos castanhos tipo tigela, tem olhos azuis, é corajoso. Tudo de bom.
-Eu não o conheço direito e ele não gosta de mim.
-Como você sabe, olha ele vindo aí, puxa conversa com ele. Falou Mariana empurrando Lua.
-Não são 10?
-O que?
-Seus irmãos não são 10?
-São sim!!!
-Então cadê o resto dos seus irmãos?
-Há cabeça a minha, você deve estar falando do Eduardo, do Gabriel, da Daniela, e da Melissa. Mas eles gostam de ir pro campo com o papai pra ajudar ele e também pra ficar com a natureza.
-Mas você disse que eram 10, falta um.
-Aqui têm muito barulho, meus irmãos estão brincando na sala, vamos lá pra fora?
-Vamos.
Fred foi com Lua para o quintal e continuaram a conversa.
-Eu sei, essa é a Laura só que há essa hora ela deve estar com o Christian.
-Mas quem é Christian??????Perguntou Lu
-Ora, namorado dela, o Christian é muito bonito, mas não gosta de sair ele fica sentado no quintal olhando as motos passarem, é muito esquisito.
-E aí o que você estava fazendo naquele castelo?
-É um castelo abandonado eu tinha ido brincar com meu irmão e resolvi olhar se avia alguma novidade, mas, e você? Perguntou Fred.
-Não me lembro, eu só me lembro de ir dormir e acordar naquele castelo.
Lua explicou tudo e ficou muito triste.
-O que ouve?
-Sinto saudades da minha família.
-Como é a sua família????
-Muito diferente da sua, eu só tenho dois irmãos e você tem 10.
-Tenho sorte, eu nunca me sinto sozinho, como se chama a sua mãe, e os seus irmãos?
-Minha mãe se chama Dulce, e minha irmã se chama Rayela.
-Você disse que tinha dois irmãos e só disse um.
-Esse é o Kayki meu irmão mais velho.
Fred pensou um pouco e resolveu levá-la até um lugar que conhecia perto de uma cidade.
-Esse lugar é lindo!!! Falou Lua admirada.
-É. Minha mãe me trazia quando eu era pequeno, também, eu tinha 5 anos, o Antônio devia ter 4 e há Laura 8.
-Devia ser bom.
-E era a gente era pequeno e não dava muito trabalho, aqui tinha um lago cercado por areia, tipo uma miniatura de praia.
-Fred, me desculpa outra vez por gritar com você hoje de manhã.
-Tudo bem Lu, posso te chamar assim????
-Pode.
Lua distraída pisou em cima de um galho, e um cachorro chegou seguido por 6 crianças.
-Olá. Falaram Fred e Lua um pouco assustados.
-Oi. Respondeu um dos meninos.
-Meu nome é Fred e essa é minha amiga Lua.
-Meu nome é Felipe e esses são meus amigos, Junior, Emília, Frank, Paola e Talíta e aquele ali é o meu cachorro Tok.
-Eu sou do Paraná, mas venho aqui quase sempre para ficar com meu avô. Falou Talíta.
-Que Legal Talíta. Disse Lua.
-Me chama de Talí.
Eles ficaram amigos e Fred resolveu perguntar.
-Vocês moram na cidade?
-Sim, nós todos, e vocês?
-Bom eu moro no campo, mas ela não.
-Onde ela mora então?
Eles explicaram tudo aos novos amigos, que resolveram ajudar.
-Vamos a minha casa. Minha mãe preparou um lanche, e fez vários sanduíches e vocês podem comer com a gente.
-Craro, assim nos contam mais. Disse Junior.
-Vai ser muito bom. Falou Paula.
-Craro, vai ser mesmo.
-Craro???Não é claro não? Corrigiu Lua.
-O Junior troca o L pelo R e o R pelo L. Explicou Felipe.
-Desculpa, mas não posso andei muito para chegar aqui, minha mãe deve estar preocupada. Disse Fred.
-Sua mãe deve estar fazendo comida porque já são 11 horas e 55 minutos. Disse Emília
-Vocês não entendem, eu tenho muitos irmãos, minha mãe não tem muito dinheiro para comprar comida. No mínimo a gente come feijoada ou arroz, feijão e farofa.
-Bom... Leve meus sanduíches para seus irmãos, assim terão o que comer. Disse Felipe querendo ajudar.
Rapidamente ele foi a sua casa e embrulhou todos os sanduíches, depois pegou uma sacola, botou os sanduíches e Fred os levou para casa.
Ao chegar à casa de Fred, Laura disse ao irmão.
-Fred, nossos irmãos foram brincar e até agora não voltaram.
-Já sei o que vai trazer eles de volta, mais só se estiverem perto.
Fred abriu o saco com os sanduíches e colocou em cima da mesa.
Os seus irmãos sentiram o cheiro do presunto, da mortadela e do queijo, eles estavam com muita fome e vieram correndo comer.
Quando voltaram Laura viu que Roberto havia machucado a perna e estava mancando tentando disfarçar.
Laura perguntou o que havia acontecido.
-Eu explico. Falou Giselle.
-A gente estava brincando lá na floresta e tinha um buraco, mais a gente não sabia e então eu e o André estávamos correndo atrás do Roberto e ele passou na frente de uma moita e botou o pé dentro do buraco e torceu.
-Estão muito errados de não terem falado comigo e sim escondido de mim.
-Desculpa a gente Laura. Disseram todos juntos.
-Mais uma coisa, a gente também tinha ido brincar lá na quadra da antiga escola e o André, a Alice e eu nos machucamos. Falou Giselle.
-Se machucaram, como????? Perguntou Laura indignada.
-O André tropeçou numa pedra grande e ralou o joelho, eu arranhei o braço na parede e a Alice fez um machucado na mão com um espinho de uma planta.
Depois das explicações e os pedidos de desculpa Lua e Laura resolveram trabalhar juntas para fazer os curativos e dar os remédios.
Logo anoiteceu e todos foram dormir, Fred pegou um cochonete e um travesseiro para dormir e deixou Lua ficar com a cama.
No meio da noite Fred acordou e não viu Lua, ele andou por toda parte e achou ela naquele lugar perto da cidade.
-Lua, o que você está fazendo aqui?????
-Sinto falta da minha família, dos meus amigos, da minha casa.
-Não se preocupe.
-Como não me preocupar, eu to sozinha aqui.
-Mas você tem a mim.
-E a nós. Uma voz veio de trás das arvores e apareceu Felipe com as outras crianças.
-Valeu gente. Disse Lua mais animada.
Derrepente um tipo de nave emite uma luz muito forte e faz todos desmaiarem.
-O que aconteceu, onde eu estou? Disse Lua um pouco tonta.
Lua se viu num lugar, com muitos computadores e coisas estranhas que ela nunca tinha visto.
-Socorro, tem alguém ai???? Gritou Lua.
Eu. Falou um menino, com roupas estranhas e cabelo com um tipo de gel.
-Quem é você? Perguntou Lua tentando se levantar.
-Não se mexa você ainda esta muito fraca. Falou ele.
-Meu nome é Eduard Nevas Silva. Continuou o garoto.
-Não precisava ser o nome todo, há, eu me chamo Lua.
-Prazer por conhecê-la, e me chama de Edu. Respondeu gentilmente
-Meus amigos desmaiaram e se machucaram você pode ajudar?????
-Claro que posso.
Ele apertou um botão e varias camas surgiram no meio do nada, então Edu pegou todos e colocou em camas confortáveis, fez pequenos curativos e deu muitos remédios, passaram duas semanas e todos acordaram e pediram explicações a Lua e ao tal de Eduard.
-Todos nós agradecemos por você ter cuidado da gente esse tempo, mais o que a gente ta fazendo aqui??? Perguntou Fred.
-Desculpa, esqueci de me apresentar, sou Eduard, mais me chamem de Edu, eu preciso da ajuda de vocês aqui.
-Da gente, cara, desculpa, mais nós não somos espiões, não temos super poderes, nem nada, por que a gente?????? Perguntou Felipe.
Eu não escolhi, aqui é a cidade de Lonipólis, uma cidade abaixo da de vocês, paralela, aqui era um lugar muito bonito, todos eram felizes, até eu com meus pais, o rei e a rainha éramos felizes.
-Então você é príncipe, isso explica o nome chique, mas não vejo nada de mal nisso. Disse Lua
-E não tem mesmo, só que um dia perto do meu aniversário um homem muito mal chamado Délfim capturou os meus pais, todo mundo diz que é tolice tentar resgatá-los, mas eu preciso. Falou ele tão tristemente.
-Amo muito meus pais e, depois todo mundo tem medo do bruxo Délfim, tudo é triste e eu não posso fazer nada.
-Claro que pode, tem que ter confiança e acreditar nos seus amigos, eles vão te ajudar. Falou Talí.
-Não vão, eles tem medo de Délfim, falam que eu precisaria de um exercito de outro mundo, e eu levei a sério.
-Então aquela nave com luz forte é sua??? Perguntou Paola.
-Bem, vocês tão vendo que eu sou normal, como vocês, só que a tecnologia daqui é muito avançada.
-Por isso essas coisas esquisitas??? Perguntou Frank
-É.
-Me diz uma coisa, aquela nave é sua sim ou não??? Disse Paola.
-É do meu pai, eu vi vocês conversando e achei que poderiam me ajudar, como vocês confiam um no outro eu achei que poderia confiar em vocês.
-Claro, concorda comigo não é Fred? Falou Lua botando a mão no ombro de Edu.
-Pode sim. Respondeu Fred.
-Mas, por que você usou aquela nave com luz forte???? Pergunto Frank.
-Vocês iriam falar e me perguntar o que aconteceu, eu não tinha tempo para isso, a gente só pode ficar aqui hoje, amanhã a gente vai para outro lugar, ninguém pode ver vocês.
-Vamos ter que passar a noite inteila sem sair daqui??? Perguntou Junior.
-Não, vocês podem sair, só tomem cuidado com os guardas de Délfim.
-Nós vamos te ajudar amanha de manhã, já é noite. Falou Emilia.
-Valeu.
-Bom, daqui a pouco é noite, eu vou procurar algum lugar pra gente dormir. Falou Fred.
-Mas, eu vou servir vocês, devem usar roupas limpas e do nosso estilo para não serem reconhecidos, devem querer comida, quarto, esse tipo de coisa.
-Obrigada Edu. Falou Lua.
-Como vamos saber qual é a nossa roupa???? Perguntou Felipe.
-Cada roupa terá a inicial dos seus nomes.
Horas depois Fred chegou perto de Lua e disse:
-É... Você quer sair comigo para conhecer o lugar já que a gente vai ficar aqui um tempo, eu achei...
-Desculpa Fred, já marquei com o Edu.
- Claro, é cidadão local, conhece tudo, vá com Deus ou será que você prefere vá com o Edu.
Fred foi embora e deixou flores muito bonitas e uma caixa de bombons com formato de coração e um bilhete escrito:
Lua,
Você é minha melhor amiga, desde que está aqui mudou minha vida para melhor.
Você me ensinou que quando a gente tropeça temos que nos levantar e colocar o curativo no machucado, assim todos nós podemos seguir em frente.
Assinado: Fred.
Quando Edu chegou Lua disse que não queria mais ir, que ela tinha tropeçado e devia fazer o curativo.
Fred chateado não conseguiu dormir e foi para o quintal, lá viu Lua.
-Você não devia estar com o Edu, Lua?????
-Não, tente entender, quando eu estava frágil você me fortaleceu, quando eu tropecei, foi você que me levantou, quando eu queria esquecer tudo, foi você que me ajudou a encarar. Fred ninguém vai tomar o seu lugar.
-Obrigada Lua.
Foi ali que começou o romance de Lua e de Fred.
No dia seguinte, todos acordaram cedo e planejaram um plano para ajudar Edu.
-Eles não podem ver a gente!!!! Falou Felipe
-Você tem razão, eu dei uma olhada por aí e percebi que existem alguns guardas lá na porta, meia dúzia de guardas mais muito grandes e fortes. Falou Lua.
-Eu tenho um plano mais vai precisar de muito cuidado, topam???? Falou Edu.
-Claro que topamos. Falou Talí.
-Lá tem alguns lasers, Lua e eu vamos descer de corda para desligar o alarme aí vocês entram...
E assim foi, desligaram os alarmes e pegaram a chave, soltaram os pais de Edu e conseguiram acabar com Délfim mostrando o valor da amizade e do amor.
-Então isso é um adeus a todos. Falou Edu.
-Eu sei, que pena, mais sinto saudades de casa. Falou Lua.
-Você vai voltar para sua casa, eu tirei você de lá então eu mando de volta. Adeus!!!!!!!
Um grande raio levou todos a suas casas, principalmente Lua.
-Mãe, que bom ver você.
-Filha, o que houve, eu acabei de botar você na cama.
-Eu sei, deixa pra lá.
Era como se nada tivesse acontecido, foi um sonho, talvez.
Mas uma coisa é certa, Lua nunca se esquecerá do seu sonho maravilhoso, e de seus grandes amigos.
FIM
Palavras da autora: foi tudo realidade, tudo aconteceu com Lua.
As crianças eram reais, mas eram de outro mundo, no fim o valor da amizade valeu muito e fez tudo voltar ao normal.
Dona Dulce tem 3 filhos: Kayki, Rayela e Lua.
Kayki é o mais velho, ele tem 20 anos e esta na faculdade, Rayela tem 15 anos e está no ginásio, e Lua é a mais nova, tem 11 anos.
Íris, a vizinha de Lua, é dona da biblioteca Cantinho de Luz, esse nome é porque Íris costuma dizer que ler é uma luz, que é muito importante ler.
Íris gosta muito de Lua, ou melhor, de Lu.
Lua, sua mãe e sua irmã foram ler livros na biblioteca assim que chegaram de um passeio, e Lu perguntou a Íris onde estavam seus livros preferidos: Escola de Magia.
-No segundo corredor e na terceira prateleira. Respondeu Íris.
Lua ficou tão distraída que nem percebeu sua irmã ir para a outra sessão de livros que era em outra sala.
Lua olhou e não viu sua irmã, ela ficou desesperada, começou a andar pela biblioteca olhando para os lados, andou até a outra sessão e encontrou sua irmã.
Lua abraçou a irmã que pediu desculpa por sair sem avisar.
Rayela levou Lua para a D. Dulce que estava conversando com Íris.
Lua estava indo embora, e quando estava para sair Íris chamou ela bem alto, e deu um livro para Lua.
-Toma Lu, eu vi como você gosta dos livros Escola de Magia então, toma.
-Um livro da Escola de Magia, muito obrigada Íris, eu amei.
Lua chegou a sua casa animada, foi à cozinha pegou um suco gostoso e sentou no sofá para ler o livro.
-Pronto, agora eu posso ler o meu livro.
Escola de Magia
Ellen estava procurando o seu colar quando Miguel pergunta:
-Ellen onde está o Leandro?
-O Leandro, pra que quer saber?
-Preciso falar com ele agora. É uma coisa muito importante que ele precisa saber.
-Não sei onde ele está.
-Vem comigo procurar ele.
-Claro, mas aonde a gente vai procurar?
-No Salão de jogos!!!!! Falaram os dois em coro.
-Ele adora jogar, deve estar lá. Falou Ellen com um sorriso no rosto.
-Tomara, vamos.
Eles Foram até o Salão de Jogos e quando chegaram, à porta estava trancada.
Do nada Michael aparece por ali e começa a implicar com Ellen e com Miguel.
-Olha os perdedores.
-Ninguém ta falando com você Michael. Diz Miguel com cara de quem não sabia o que estava fazendo.
-Miguel segura minha mão.
Ellen pega sua varinha e diz um feitiço que seu Tio havia lê ensinado para ir para qualquer lugar:
-Plissem Petim, Ocos Iopas nos leve ao pátio da escola, agora!!!!!!!
Eles foram parar no pátio e não encontram Leandro, mais viram Daniel e perguntaram se Leandro havia passado por ali...
-Lua vem almoçar, a comida esta pronta!
-Já vou mãe!!!
Lua comeu, ficou satisfeita, e disse:
-Que delicia.
Lua foi dormir um pouco, ela tinha acordado muito cedo naquele dia para ir visitar seu tio que mora bem longe, em Guatin, no interior, viajar cedo e voltar quase 2 horas deixou Lu muito cansada.
Para ela, acordar cedo e voltar tarde é muito difícil.
Sua mãe a acordou dizendo:
-Filha, está passando um filme muito legal na televisão, você não quer assistir?
-Não mãe.
Lua não conseguiu voltar a dormir e então resolveu ser levantar, logo depois um grupo de crianças a chamaram para brincar.
Eles pularam corda, brincaram de amarelinha, pique bandeirinha, pique pega e de pique esconde.
Eles se divertiram tanto que nem notaram a noite chegando.
-O dia passou de pressa, né gente? Disse uma menina chamada Juliane.
-É mesmo já esta na hora da janta!!!!! Falou Mariano.
-Agora a gente não vai poder brincar mais. Falou Ana bem desanimada.
-Tive uma idéia!!!!!! Disse Lua.
Lua convidou os amigos para assistir DVD depois que todos jantassem, e todo mundo topou.
Ela jantou e depois assistiu um DVD com seus amigos, quando eles foram embora, Lua conversou com sua mãe e depois foi dormir.
A mãe de Lua arrumou a cama e ajeitou o travesseiro e depois Lua deitou e dormiu.
-Boa noite filha. Disse dona Dulce.
Quando Dona Dulce apagou as luzes e fechou a porta Lua desapareceu.
A menina acordou num castelo estranho, era dia naquele lugar, Lua não podia ficar parada e começou a andar pelo castelo.
-Que lugar é esse??? Perguntava-se Lua a cada passo que dava.
Lua estava andando pelo castelo quando ouviu um barulho.
Ela estava se aproximando de uma porta e algo a cutucou pelas costas.
-Aaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!
-Calma calma!
-Quem é você???? Perguntou Lua assustada.
-Eu sou o Frederico mais me chama de Fred. Disse um menino com cabelo meio loiro, meio castanho, com olhos azuis e, meio moreno.
-Eu me chamo Lua. Respondeu docemente, mas com cara de quem tinha visto um fantasma.
Eles conversaram um pouco e ficaram amigos.
Fred disse a Lua com cara de riso:
-Nossa você se assustou mesmo quando cheguei perto!!!!
Em quanto ele ria, Lua se aproximou de uma janela e disse.
-Olha só, tem alguém lá em baixo!!!!!!
-É meu irmão, ele veio comigo aqui. Respondeu Fred confiante.
-E o que você esta esperando, vamos sair desse lugar.
Eles correram e chegaram ao irmão de Fred, e ele disse:
-Lua, esse é meu irmão, ou melhor, um dos meus irmãos.
-Você tem mais irmãos?
-Claro, venha vou te mostrar. Só que tem um problema.
-Qual?
-Problema, que problema mano?????Falou o irmão de Fred.
-Aqui tem várias estradas e eu não to lembrando qual é a estrada que leva a gente até a minha casa. Calma.
-Como é que é, cara eu to num lugar que eu não conheço com um bando de gente que não faço a mínima idéia de quem são e você me diz pra ficar calma.
-Ta, eu vou dar um jeito. Disse Fred muito triste, mas tentando disfarçar.
-Mano, lembra aquela pedra brilhosa que a gente achou perto de casa?
-Lembro, por quê?
-Eu a botei na estrada que leva a gente pra casa.
-Genial, e se eu não me engano é aquela pedra ali, não é?
-É sim, vamos embora.
Eles correram o mais rápido que podiam e chegaram à casa de Fred.
O irmão de Fred entrou correndo e quando Fred ia entrar Lua o chamou.
-Fred, antes de a gente entrar eu queria te pedir desculpas por gritar com você.
-Tudo bem. Vamos entrar.
Fred abriu a porta e disse.
- Lua, meus irmãos.
-Puxa!!!!!...Eles... Eles...
-Eles o que Lua? Disse Fred com um jeito de quem já sabia o que Lua ia dizer.
-Eles são muitos mesmo!!!
-Que nada são apenas 10.
-10!!!
-É, vou lê apresentar eles.
-Claro, quero muito conhecê-los.
-Meninos venham cá!!!!!!!!!!!!!
-O menorzinho é o André, aquele que tava com a gente, o outro mais alto é o Roberto, o outro é o Antônio.
-Olá. Disseram todos em conjunto.
-Você não tem irmã não?
-Tenho, são aquelas ali.
-Ta vendo aquela menina alta ali?
-Alta?O Antônio é mais alto do que ela.
-Eu sei. Continuando aquela ali é a Giselle, a outra a Mariana, e por ultimo é a Alice.
-Mano posso Falar com você? Perguntou Roberto.
-Claro, sem problema. Lua vai conversando com as meninas e daqui a pouco eu volto, ta?
-Tudo bem.
-Mano, a Lua é linda cabelos castanhos, longos, soltos, olhos cor mel, simpática você tem sorte em.
-Roberto, eu encontrei a Lua no castelo, eu ainda não sei o que ela estava fazendo lá, qual é a família dela eu não sei nada.
-Pergunta a ela. Falou Antônio.
-Gente, eu não gosto da Lua, nem a Lua de mim, ta bom. Respondeu Fred muito bravo.
Enquanto Fred conversava com os irmãos Lua se entendia com as meninas.
-Lua, você tem sorte. Disse Alice.
-Por quê?Perguntou Lu.
-Por causa do Fred, ele tem cabelos castanhos tipo tigela, tem olhos azuis, é corajoso. Tudo de bom.
-Eu não o conheço direito e ele não gosta de mim.
-Como você sabe, olha ele vindo aí, puxa conversa com ele. Falou Mariana empurrando Lua.
-Não são 10?
-O que?
-Seus irmãos não são 10?
-São sim!!!
-Então cadê o resto dos seus irmãos?
-Há cabeça a minha, você deve estar falando do Eduardo, do Gabriel, da Daniela, e da Melissa. Mas eles gostam de ir pro campo com o papai pra ajudar ele e também pra ficar com a natureza.
-Mas você disse que eram 10, falta um.
-Aqui têm muito barulho, meus irmãos estão brincando na sala, vamos lá pra fora?
-Vamos.
Fred foi com Lua para o quintal e continuaram a conversa.
-Eu sei, essa é a Laura só que há essa hora ela deve estar com o Christian.
-Mas quem é Christian??????Perguntou Lu
-Ora, namorado dela, o Christian é muito bonito, mas não gosta de sair ele fica sentado no quintal olhando as motos passarem, é muito esquisito.
-E aí o que você estava fazendo naquele castelo?
-É um castelo abandonado eu tinha ido brincar com meu irmão e resolvi olhar se avia alguma novidade, mas, e você? Perguntou Fred.
-Não me lembro, eu só me lembro de ir dormir e acordar naquele castelo.
Lua explicou tudo e ficou muito triste.
-O que ouve?
-Sinto saudades da minha família.
-Como é a sua família????
-Muito diferente da sua, eu só tenho dois irmãos e você tem 10.
-Tenho sorte, eu nunca me sinto sozinho, como se chama a sua mãe, e os seus irmãos?
-Minha mãe se chama Dulce, e minha irmã se chama Rayela.
-Você disse que tinha dois irmãos e só disse um.
-Esse é o Kayki meu irmão mais velho.
Fred pensou um pouco e resolveu levá-la até um lugar que conhecia perto de uma cidade.
-Esse lugar é lindo!!! Falou Lua admirada.
-É. Minha mãe me trazia quando eu era pequeno, também, eu tinha 5 anos, o Antônio devia ter 4 e há Laura 8.
-Devia ser bom.
-E era a gente era pequeno e não dava muito trabalho, aqui tinha um lago cercado por areia, tipo uma miniatura de praia.
-Fred, me desculpa outra vez por gritar com você hoje de manhã.
-Tudo bem Lu, posso te chamar assim????
-Pode.
Lua distraída pisou em cima de um galho, e um cachorro chegou seguido por 6 crianças.
-Olá. Falaram Fred e Lua um pouco assustados.
-Oi. Respondeu um dos meninos.
-Meu nome é Fred e essa é minha amiga Lua.
-Meu nome é Felipe e esses são meus amigos, Junior, Emília, Frank, Paola e Talíta e aquele ali é o meu cachorro Tok.
-Eu sou do Paraná, mas venho aqui quase sempre para ficar com meu avô. Falou Talíta.
-Que Legal Talíta. Disse Lua.
-Me chama de Talí.
Eles ficaram amigos e Fred resolveu perguntar.
-Vocês moram na cidade?
-Sim, nós todos, e vocês?
-Bom eu moro no campo, mas ela não.
-Onde ela mora então?
Eles explicaram tudo aos novos amigos, que resolveram ajudar.
-Vamos a minha casa. Minha mãe preparou um lanche, e fez vários sanduíches e vocês podem comer com a gente.
-Craro, assim nos contam mais. Disse Junior.
-Vai ser muito bom. Falou Paula.
-Craro, vai ser mesmo.
-Craro???Não é claro não? Corrigiu Lua.
-O Junior troca o L pelo R e o R pelo L. Explicou Felipe.
-Desculpa, mas não posso andei muito para chegar aqui, minha mãe deve estar preocupada. Disse Fred.
-Sua mãe deve estar fazendo comida porque já são 11 horas e 55 minutos. Disse Emília
-Vocês não entendem, eu tenho muitos irmãos, minha mãe não tem muito dinheiro para comprar comida. No mínimo a gente come feijoada ou arroz, feijão e farofa.
-Bom... Leve meus sanduíches para seus irmãos, assim terão o que comer. Disse Felipe querendo ajudar.
Rapidamente ele foi a sua casa e embrulhou todos os sanduíches, depois pegou uma sacola, botou os sanduíches e Fred os levou para casa.
Ao chegar à casa de Fred, Laura disse ao irmão.
-Fred, nossos irmãos foram brincar e até agora não voltaram.
-Já sei o que vai trazer eles de volta, mais só se estiverem perto.
Fred abriu o saco com os sanduíches e colocou em cima da mesa.
Os seus irmãos sentiram o cheiro do presunto, da mortadela e do queijo, eles estavam com muita fome e vieram correndo comer.
Quando voltaram Laura viu que Roberto havia machucado a perna e estava mancando tentando disfarçar.
Laura perguntou o que havia acontecido.
-Eu explico. Falou Giselle.
-A gente estava brincando lá na floresta e tinha um buraco, mais a gente não sabia e então eu e o André estávamos correndo atrás do Roberto e ele passou na frente de uma moita e botou o pé dentro do buraco e torceu.
-Estão muito errados de não terem falado comigo e sim escondido de mim.
-Desculpa a gente Laura. Disseram todos juntos.
-Mais uma coisa, a gente também tinha ido brincar lá na quadra da antiga escola e o André, a Alice e eu nos machucamos. Falou Giselle.
-Se machucaram, como????? Perguntou Laura indignada.
-O André tropeçou numa pedra grande e ralou o joelho, eu arranhei o braço na parede e a Alice fez um machucado na mão com um espinho de uma planta.
Depois das explicações e os pedidos de desculpa Lua e Laura resolveram trabalhar juntas para fazer os curativos e dar os remédios.
Logo anoiteceu e todos foram dormir, Fred pegou um cochonete e um travesseiro para dormir e deixou Lua ficar com a cama.
No meio da noite Fred acordou e não viu Lua, ele andou por toda parte e achou ela naquele lugar perto da cidade.
-Lua, o que você está fazendo aqui?????
-Sinto falta da minha família, dos meus amigos, da minha casa.
-Não se preocupe.
-Como não me preocupar, eu to sozinha aqui.
-Mas você tem a mim.
-E a nós. Uma voz veio de trás das arvores e apareceu Felipe com as outras crianças.
-Valeu gente. Disse Lua mais animada.
Derrepente um tipo de nave emite uma luz muito forte e faz todos desmaiarem.
-O que aconteceu, onde eu estou? Disse Lua um pouco tonta.
Lua se viu num lugar, com muitos computadores e coisas estranhas que ela nunca tinha visto.
-Socorro, tem alguém ai???? Gritou Lua.
Eu. Falou um menino, com roupas estranhas e cabelo com um tipo de gel.
-Quem é você? Perguntou Lua tentando se levantar.
-Não se mexa você ainda esta muito fraca. Falou ele.
-Meu nome é Eduard Nevas Silva. Continuou o garoto.
-Não precisava ser o nome todo, há, eu me chamo Lua.
-Prazer por conhecê-la, e me chama de Edu. Respondeu gentilmente
-Meus amigos desmaiaram e se machucaram você pode ajudar?????
-Claro que posso.
Ele apertou um botão e varias camas surgiram no meio do nada, então Edu pegou todos e colocou em camas confortáveis, fez pequenos curativos e deu muitos remédios, passaram duas semanas e todos acordaram e pediram explicações a Lua e ao tal de Eduard.
-Todos nós agradecemos por você ter cuidado da gente esse tempo, mais o que a gente ta fazendo aqui??? Perguntou Fred.
-Desculpa, esqueci de me apresentar, sou Eduard, mais me chamem de Edu, eu preciso da ajuda de vocês aqui.
-Da gente, cara, desculpa, mais nós não somos espiões, não temos super poderes, nem nada, por que a gente?????? Perguntou Felipe.
Eu não escolhi, aqui é a cidade de Lonipólis, uma cidade abaixo da de vocês, paralela, aqui era um lugar muito bonito, todos eram felizes, até eu com meus pais, o rei e a rainha éramos felizes.
-Então você é príncipe, isso explica o nome chique, mas não vejo nada de mal nisso. Disse Lua
-E não tem mesmo, só que um dia perto do meu aniversário um homem muito mal chamado Délfim capturou os meus pais, todo mundo diz que é tolice tentar resgatá-los, mas eu preciso. Falou ele tão tristemente.
-Amo muito meus pais e, depois todo mundo tem medo do bruxo Délfim, tudo é triste e eu não posso fazer nada.
-Claro que pode, tem que ter confiança e acreditar nos seus amigos, eles vão te ajudar. Falou Talí.
-Não vão, eles tem medo de Délfim, falam que eu precisaria de um exercito de outro mundo, e eu levei a sério.
-Então aquela nave com luz forte é sua??? Perguntou Paola.
-Bem, vocês tão vendo que eu sou normal, como vocês, só que a tecnologia daqui é muito avançada.
-Por isso essas coisas esquisitas??? Perguntou Frank
-É.
-Me diz uma coisa, aquela nave é sua sim ou não??? Disse Paola.
-É do meu pai, eu vi vocês conversando e achei que poderiam me ajudar, como vocês confiam um no outro eu achei que poderia confiar em vocês.
-Claro, concorda comigo não é Fred? Falou Lua botando a mão no ombro de Edu.
-Pode sim. Respondeu Fred.
-Mas, por que você usou aquela nave com luz forte???? Pergunto Frank.
-Vocês iriam falar e me perguntar o que aconteceu, eu não tinha tempo para isso, a gente só pode ficar aqui hoje, amanhã a gente vai para outro lugar, ninguém pode ver vocês.
-Vamos ter que passar a noite inteila sem sair daqui??? Perguntou Junior.
-Não, vocês podem sair, só tomem cuidado com os guardas de Délfim.
-Nós vamos te ajudar amanha de manhã, já é noite. Falou Emilia.
-Valeu.
-Bom, daqui a pouco é noite, eu vou procurar algum lugar pra gente dormir. Falou Fred.
-Mas, eu vou servir vocês, devem usar roupas limpas e do nosso estilo para não serem reconhecidos, devem querer comida, quarto, esse tipo de coisa.
-Obrigada Edu. Falou Lua.
-Como vamos saber qual é a nossa roupa???? Perguntou Felipe.
-Cada roupa terá a inicial dos seus nomes.
Horas depois Fred chegou perto de Lua e disse:
-É... Você quer sair comigo para conhecer o lugar já que a gente vai ficar aqui um tempo, eu achei...
-Desculpa Fred, já marquei com o Edu.
- Claro, é cidadão local, conhece tudo, vá com Deus ou será que você prefere vá com o Edu.
Fred foi embora e deixou flores muito bonitas e uma caixa de bombons com formato de coração e um bilhete escrito:
Lua,
Você é minha melhor amiga, desde que está aqui mudou minha vida para melhor.
Você me ensinou que quando a gente tropeça temos que nos levantar e colocar o curativo no machucado, assim todos nós podemos seguir em frente.
Assinado: Fred.
Quando Edu chegou Lua disse que não queria mais ir, que ela tinha tropeçado e devia fazer o curativo.
Fred chateado não conseguiu dormir e foi para o quintal, lá viu Lua.
-Você não devia estar com o Edu, Lua?????
-Não, tente entender, quando eu estava frágil você me fortaleceu, quando eu tropecei, foi você que me levantou, quando eu queria esquecer tudo, foi você que me ajudou a encarar. Fred ninguém vai tomar o seu lugar.
-Obrigada Lua.
Foi ali que começou o romance de Lua e de Fred.
No dia seguinte, todos acordaram cedo e planejaram um plano para ajudar Edu.
-Eles não podem ver a gente!!!! Falou Felipe
-Você tem razão, eu dei uma olhada por aí e percebi que existem alguns guardas lá na porta, meia dúzia de guardas mais muito grandes e fortes. Falou Lua.
-Eu tenho um plano mais vai precisar de muito cuidado, topam???? Falou Edu.
-Claro que topamos. Falou Talí.
-Lá tem alguns lasers, Lua e eu vamos descer de corda para desligar o alarme aí vocês entram...
E assim foi, desligaram os alarmes e pegaram a chave, soltaram os pais de Edu e conseguiram acabar com Délfim mostrando o valor da amizade e do amor.
-Então isso é um adeus a todos. Falou Edu.
-Eu sei, que pena, mais sinto saudades de casa. Falou Lua.
-Você vai voltar para sua casa, eu tirei você de lá então eu mando de volta. Adeus!!!!!!!
Um grande raio levou todos a suas casas, principalmente Lua.
-Mãe, que bom ver você.
-Filha, o que houve, eu acabei de botar você na cama.
-Eu sei, deixa pra lá.
Era como se nada tivesse acontecido, foi um sonho, talvez.
Mas uma coisa é certa, Lua nunca se esquecerá do seu sonho maravilhoso, e de seus grandes amigos.
FIM
Palavras da autora: foi tudo realidade, tudo aconteceu com Lua.
As crianças eram reais, mas eram de outro mundo, no fim o valor da amizade valeu muito e fez tudo voltar ao normal.
Era uma vez uma menina chamada Patrícia que adorava sair para brincar na rua longe da sua mãe.
A mãe sempre avisava:
- Patrícia: não vá muito longe.
Mas não adiantava. Patrícia não obedecia.
Começou brincando perto de casa, com os vizinhos de perto. Logo estava brincando no fim da rua. Depois no outro quarteirão. E no outro.
A mãe saía atrás da Patrícia:
- Patrícia! Hora de fazer tarefa!
E às vezes sabe o que a menina fazia? Se escondia atrás de uma árvore ou de um muro para a mãe não vê-la e ela não ter que fazer tarefa.
Um dia Patrícia saiu de casa depois do almoço. Foi brincando e brincando cada vez mais longe. E quando deu por si estava em outro bairro, sozinha, longe de tudo que ela conhecia.
Para piorar estava anoitecendo e a Patrícia longe de casa. Era a primeira vez que ela ia tão longe.
- Deixe-me ver: se eu for reto aqui saio na rua do meu bairro.
E como tinha descoberto o caminho de casa começou a andar lentamente de volta, brincando pelo caminho.
A noite caiu e Patrícia continuava a andar de volta. Passou por um beco escuro e nem percebeu que dois olhos brilhantes a observavam.
A menina ia calmamente pela rua. E do beco escuro saiu um vulto que ia atrás dela. A menina andava tranquila . E o vulto a acompanhava de perto.
De repente o vulto pisou no rabo de um gato, que gritou. Patrícia olhou para trás e viu pelo rabo dos olhos o vulto se aproximar. E começou a andar mais rápido.
O vulto também começou a andar mais rápido. Patrícia apertou o passo e o vulto também. Patrícia olhou para trás e pode ver o brilho de dois dentes caninos pontiagudos. Agora ela tinha certeza: era um vampiro que estava atrás dela!
Patrícia começou a correr. E o vulto também corria. Só que como ele era adulto corria mais que ela. E estava se aproximando rápido. Rápido. Cada vez mais rápido.
Patrícia corria mas não conseguia fugir. O vampiro estava bem perto dela agora. Patrícia estava quase ao alcance das mãos do vampiro. E corria o mais que podia.
O vampiro até deu uma risada enquanto ia pra cima da menina. Por sorte nessa hora o vampiro pisou numa casca de banana e caiu de cabeça no chão. Ficou meio tonto e Patrícia conseguiu chegar na rua de sua casa.
Entrou em casa como um foguete e fechou a porta atrás dela. Contou toda história para sua mãe e prometeu:
- De hoje em diante só brinco no portão de casa.
A mãe sempre avisava:
- Patrícia: não vá muito longe.
Mas não adiantava. Patrícia não obedecia.
Começou brincando perto de casa, com os vizinhos de perto. Logo estava brincando no fim da rua. Depois no outro quarteirão. E no outro.
A mãe saía atrás da Patrícia:
- Patrícia! Hora de fazer tarefa!
E às vezes sabe o que a menina fazia? Se escondia atrás de uma árvore ou de um muro para a mãe não vê-la e ela não ter que fazer tarefa.
Um dia Patrícia saiu de casa depois do almoço. Foi brincando e brincando cada vez mais longe. E quando deu por si estava em outro bairro, sozinha, longe de tudo que ela conhecia.
Para piorar estava anoitecendo e a Patrícia longe de casa. Era a primeira vez que ela ia tão longe.
- Deixe-me ver: se eu for reto aqui saio na rua do meu bairro.
E como tinha descoberto o caminho de casa começou a andar lentamente de volta, brincando pelo caminho.
A noite caiu e Patrícia continuava a andar de volta. Passou por um beco escuro e nem percebeu que dois olhos brilhantes a observavam.
A menina ia calmamente pela rua. E do beco escuro saiu um vulto que ia atrás dela. A menina andava tranquila . E o vulto a acompanhava de perto.
De repente o vulto pisou no rabo de um gato, que gritou. Patrícia olhou para trás e viu pelo rabo dos olhos o vulto se aproximar. E começou a andar mais rápido.
O vulto também começou a andar mais rápido. Patrícia apertou o passo e o vulto também. Patrícia olhou para trás e pode ver o brilho de dois dentes caninos pontiagudos. Agora ela tinha certeza: era um vampiro que estava atrás dela!
Patrícia começou a correr. E o vulto também corria. Só que como ele era adulto corria mais que ela. E estava se aproximando rápido. Rápido. Cada vez mais rápido.
Patrícia corria mas não conseguia fugir. O vampiro estava bem perto dela agora. Patrícia estava quase ao alcance das mãos do vampiro. E corria o mais que podia.
O vampiro até deu uma risada enquanto ia pra cima da menina. Por sorte nessa hora o vampiro pisou numa casca de banana e caiu de cabeça no chão. Ficou meio tonto e Patrícia conseguiu chegar na rua de sua casa.
Entrou em casa como um foguete e fechou a porta atrás dela. Contou toda história para sua mãe e prometeu:
- De hoje em diante só brinco no portão de casa.
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Era uma vez uma princesa que perdera a fala. O que tinha sido, o que não tinha sido, não se sabia. Não falava, pronto.
Quanto ao resto, era igual às outras princesas. Até talvez mais bonita.
Pena que não se casasse. Pretendentes não lhe faltaram, todos nobres e distintos moços, mas a princesa fazia uma careta mal os via e estava tudo dito.
O rei, irmão da princesa, tinha muita pena dela e tudo daria para curá-la daquele estranho mal. E também gostaria que ela se casasse e fosse feliz.
Um dia, anunciaram que a comitiva de um príncipe estrangeiro, vindo de muito longe, se acercava do palácio para prestar homenagem ao rei e à princesa.
— Outro pretendente — comentaram os fidalgos da corte.
— Outra careta da princesa — comentaram os fidalgos da corte.
O príncipe vinha embuçado. Nem um bocadinho da cara se lhe via. Só os olhos.
Depois de reunir-se com o rei, foi apresentado à princesa.
— Minha querida irmã, este príncipe de terras distantes manifestou-me, com muito boas razões e promessas de aliança, o seu profundo desejo de desposar-te.
Isto disse o rei para a irmã. E continuou:
— A proposta pareceu-me tão interessante para o nosso reino, que eu não vejo motivo para que tu, mais uma vez, me contraries. Tantas foram as tuas caretas aos anteriores pretendentes, que não tolero nem mais uma recusa.
A princesa, de cara fechada, apertava os lábios. Ela era muda, mas não era surda e não estava nada agradada com o que ouvia. Nunca o irmão se lhe dirigira com tanta severidade.
— Desta vez, quando o príncipe se aproximar de ti, para se declarar, tens de oferecer--lhe o teu melhor dos sorrisos — recomendava-lhe o rei.
Nada fazia prever que o tal sorriso despertasse no rosto crispado e colérico da princesa.
Veio o príncipe de cara tapada.
— Ele parece que não é dotado de grande beleza, mas será certamente um bom marido — segredou-lhe o mano.
Caiu ao príncipe a capa que o ocultava. Um frémito percorreu a sala, cheia de cortesãos. O príncipe era um monstro. Nada de mais feio alguma vez se vira.
— Apresento-te o teu noivo — anunciou o rei.
— Não! – gritou a princesa. — Não, não e não! Que horror.
Depois de ter proferido estas palavras, a princesa fugiu do salão e refugiou-se no quarto.
— Mas falou — disse o príncipe-monstro, descolando da cara a máscara monstruosa.
Era, afinal, um rapaz de muito bom parecer. Entre ele e o rei havia combinação. O jovem príncipe, em anterior visita ao palácio, sofrera a humilhação de ver-se preterido por uma careta da desdenhosa princesa. Merecia ela de resposta outra careta ainda maior. Foi o que o príncipe fez, mostrando-lhe a caraça. O amor pode muito.
— A perda da fala da princesa terá tido por origem um susto — explicava o príncipe ex-monstro. — Só outro grande susto podia curá-la, como se provou.
Houve festa no palácio. A princesa, pelo sim, pelo não, saiu do quarto e veio espreitar. Não é que, pouco depois, estava a dizer sim ao tal príncipe apaixonado?
Quanto ao resto, era igual às outras princesas. Até talvez mais bonita.
Pena que não se casasse. Pretendentes não lhe faltaram, todos nobres e distintos moços, mas a princesa fazia uma careta mal os via e estava tudo dito.
O rei, irmão da princesa, tinha muita pena dela e tudo daria para curá-la daquele estranho mal. E também gostaria que ela se casasse e fosse feliz.
Um dia, anunciaram que a comitiva de um príncipe estrangeiro, vindo de muito longe, se acercava do palácio para prestar homenagem ao rei e à princesa.
— Outro pretendente — comentaram os fidalgos da corte.
— Outra careta da princesa — comentaram os fidalgos da corte.
O príncipe vinha embuçado. Nem um bocadinho da cara se lhe via. Só os olhos.
Depois de reunir-se com o rei, foi apresentado à princesa.
— Minha querida irmã, este príncipe de terras distantes manifestou-me, com muito boas razões e promessas de aliança, o seu profundo desejo de desposar-te.
Isto disse o rei para a irmã. E continuou:
— A proposta pareceu-me tão interessante para o nosso reino, que eu não vejo motivo para que tu, mais uma vez, me contraries. Tantas foram as tuas caretas aos anteriores pretendentes, que não tolero nem mais uma recusa.
A princesa, de cara fechada, apertava os lábios. Ela era muda, mas não era surda e não estava nada agradada com o que ouvia. Nunca o irmão se lhe dirigira com tanta severidade.
— Desta vez, quando o príncipe se aproximar de ti, para se declarar, tens de oferecer--lhe o teu melhor dos sorrisos — recomendava-lhe o rei.
Nada fazia prever que o tal sorriso despertasse no rosto crispado e colérico da princesa.
Veio o príncipe de cara tapada.
— Ele parece que não é dotado de grande beleza, mas será certamente um bom marido — segredou-lhe o mano.
Caiu ao príncipe a capa que o ocultava. Um frémito percorreu a sala, cheia de cortesãos. O príncipe era um monstro. Nada de mais feio alguma vez se vira.
— Apresento-te o teu noivo — anunciou o rei.
— Não! – gritou a princesa. — Não, não e não! Que horror.
Depois de ter proferido estas palavras, a princesa fugiu do salão e refugiou-se no quarto.
— Mas falou — disse o príncipe-monstro, descolando da cara a máscara monstruosa.
Era, afinal, um rapaz de muito bom parecer. Entre ele e o rei havia combinação. O jovem príncipe, em anterior visita ao palácio, sofrera a humilhação de ver-se preterido por uma careta da desdenhosa princesa. Merecia ela de resposta outra careta ainda maior. Foi o que o príncipe fez, mostrando-lhe a caraça. O amor pode muito.
— A perda da fala da princesa terá tido por origem um susto — explicava o príncipe ex-monstro. — Só outro grande susto podia curá-la, como se provou.
Houve festa no palácio. A princesa, pelo sim, pelo não, saiu do quarto e veio espreitar. Não é que, pouco depois, estava a dizer sim ao tal príncipe apaixonado?
Às
margens de uma floresta existia, há muito
tempo, uma cabana pobre feita de troncos de árvores, onde moravam
um lenhador, sua segunda esposa e seus dois filhinhos, nascidos do
primeiro casamento. O garoto chamava-se João e a menina, Maria.
Na casa do lenhador, a vida sempre fora difícil, mas, naquela
época, as coisas pioraram: não havia pão para todos.
— Mulher, o que será de nós? Acabaremos morrendo de fome. E
as crianças serão as primeiras.
— Há uma solução... – disse a madrasta, que era
muito malvada – amanhã daremos a João e Maria um pedaço de
pão, depois os levaremos à mata e lá os abandonaremos.
O lenhador não queria nem ouvir um plano tão cruel, mas a mulher,
esperta e insistente, conseguiu convencê-lo.
No aposento ao lado, as duas crianças tinham escutado tudo, e
Maria desatou a chorar.
— E agora, João? Sozinhos na mata, vamos nos perder e
morrer.
— Não chore — tranqüilizou o irmão. — Tenho
uma idéia.
Esperou que os pais estivessem dormindo, saiu da cabana, catou um
punhado de pedrinhas brancas que brilhavam ao clarão da Lua e as
escondeu no bolso. Depois voltou para a cama. No dia seguinte, ao
amanhecer, a madrasta acordou as crianças.
— Vamos cortar lenha na mata. Este pão é para vocês.
Partiram os quatro. O lenhador e a mulher na frente, as crianças
atrás. A cada dez passos, João deixava cair no chão uma pedrinha
branca, sem que ninguém percebesse. Quando chegaram bem no meio da
mata, a madrasta disse:
-— João e Maria, descansem enquanto nós vamos rachar lenha
para a lareira. Mais tarde passaremos para pegar vocês.
Os dois irmãos, após longa espera, comeram o pão e, cansados e
fracos, adormeceram. Acordaram à noite, e nem sinal dos pais.
— Estamos perdidos! Nunca mais encontraremos o caminho de
casa! — soluçou Maria.
— Quando a Lua aparecer no céu acharemos o caminho de casa
— consolou-a o irmão.
Quando a Lua apareceu, as pedrinhas que João tinha deixado cair
pelo atalho começaram a brilhar, e, seguindo-as, os irmãos
conseguiram voltar à cabana.
Ao vê-los, os pais ficaram espantados. O lenhador, em seu íntimo,
estava contente, mas a mulher não. Assim que foram deitar, disse
que precisavam tentar novamente, com o mesmo plano. João, que tudo
escutara, quis sair à procura de outras pedrinhas, mas não pôde,
pois a madrasta trancara a porta. Maria estava desesperada.
— Como poderemos nos salvar desta vez?
— Daremos um jeito, você vai ver.
Na madrugada do dia seguinte, a madrasta acordou as crianças e
foram novamente para a mata. Enquanto caminhavam, Joãozinho
esfarelou todo o seu pão e o da irmã, fazendo uma trilha. Desta
vez afastaram-se ainda mais de casa e, chegando a uma clareira, os
pais deixaram as crianças com a desculpa de cortar lenha,
abandonando-as.
João e Maria adormeceram, famintos e cansados. Quando acordaram,
estava muito escuro, e Maria desatou a chorar.
Mas desta vez não conseguiram encontrar o caminho: os pássaros
haviam comido todas as migalhas. Andaram a noite toda e o dia
seguinte inteirinho, sem conseguir sair daquela floresta, e
estavam com muita fome. De repente, viram uma casinha muito
mimosa. Aproximaram-se, curiosos, e viram, encantados, que o
telhado era feito de chocolate, as paredes de bolo e as janelas de
jujuba.
— Viva!— gritou João.
E correu para morder uma parte do telhado, enquanto Mariazinha
enchia a boca de bolo, rindo. Ouviu-se então uma vozinha aguda,
gritando no interior da casinha:
— Quem está o teto mordiscando e as paredes roendo?
As crianças, pensando que a voz era de uma menina de sua idade,
responderam:
— É o Saci-pererê que está zombando de você!
Subitamente, abriu-se a porta da casinha e saiu uma velha muito
feia, mancando, apoiada em uma muleta. João e Maria se assustaram,
mas a velha sorriu, mostrando a boca desdentada.
— Não tenham medo, crianças. Vejo que têm fome, a ponto
de quase destruir a casa. Entrem, vou preparar uma jantinha.
O jantar foi delicioso, e a velha senhora ajeitou gostosas
caminhas macias para João e Maria, que adormeceram felizes. Não
sabiam, os coitadinhos, que a velha era uma bruxa que comia
crianças e, para atraí-las, tinha construído uma casinha de doces.
Agora ela esfregava as mãos, satisfeita.
— Estão em meu poder, não podem me escapar. Porém estão um
pouco magros. É preciso fazer alguma coisa.
Na manhã seguinte, enquanto ainda estavam dormindo, a bruxa
agarrou João e o prendeu em um porão escuro, depois, com uma
sacudida, acordou Maria.
— De pé, preguiçosa! Vá tirar água do poço, acenda o fogo
e apronte uma boa refeição para seu irmão. Ele está fechado no
porão e tem de engordar bastante. Quando chegar no ponto vou
comê-lo.
Mariazinha chorou e se desesperou, mas foi obrigada a obedecer.
Cada dia cozinhava para o irmão os melhores quitutes. E também, a
cada manhã, a bruxa ia ao porão e, por ter vista fraca e não
enxergar bem, mandava:
— João, dê-me seu dedo, quero sentir se já engordou!
Mas o esperto João, em vez de um dedo, estendia-lhe um ossinho de
frango. A bruxa zangava-se, pois apesar do que comia, o moleque
estava cada vez mais magro! Um dia perdeu a paciência.
— Maria, amanhã acenda o fogo logo cedo e coloque água
para ferver. Magro ou gordo, pretendo comer seu irmão. Venho
esperando isso há muito tempo!
A menina chorou, suplicou, implorou, em vão. A bruxa se
aborrecera de tanto esperar.
Na manhã seguinte, Maria tratou de colocar no fogo o caldeirão
cheio de água, enquanto a bruxa estava ocupada em acender o forno
para assar o pão. Na verdade ela queria assar a pobre Mariazinha,
e do João faria cozido.
Quando o forno estava bem quente, a bruxa disse à menina:
— Entre ali e veja se a temperatura está boa para assar
pão.
Mas Maria, que desconfiava sempre da bruxa, não caiu na
armadilha.
— Como se entra no forno? — perguntou ingenuamente.
— Você é mesmo uma boba! Olhe para mim! — e enfiou
a cabeça dentro do forno.
Maria empurrou a bruxa para dentro do forno e fechou a portinhola
com a corrente. A malvada queimou até o último osso.
A menina correu para o porão e libertou o irmão. Abraçaram-se,
chorando lágrimas de alegria; depois, nada mais tendo a temer,
exploraram a casa da bruxa. E quantas coisas acharam! Cofres e
mais cofres cheios de pedras preciosas, de pérolas...
Encheram os bolsos de pérolas. Maria fez uma trouxinha com seu
avental , e a encheu com diamantes, rubis e esmeraldas.
Deixaram a casa da feiticeira e avançaram pela mata.
Andaram muito. Depois de algum tempo, chegaram a uma clareira, e
perceberam que conheciam aquele lugar. Certa vez tinham apanhado
lenha ali, de outra vez tinham ido colher mel naquelas árvores...
Finalmente, avistaram a cabana de seu pai. Começaram a correr
naquela direção, escancararam a porta e caíram nos braços do
lenhador que, assustado, não sabia se ria ou chorava.
Quantos remorsos o tinham atormentado desde que abandonara os
filhos na mata! Quantos sonhos horríveis tinham perturbado suas
noites! Cada porção de pão que comia ficava atravessada na
garganta. Única sorte, a madrasta ruim, que o obrigara a livrar-se
dos filhos, já tinha morrido.
João esvaziou os bolsos, retirando as pérolas que havia guardado;
Maria desamarrou o aventalzinho e deixou cair ao chão a chuva de
pedras preciosas. Agora, já não precisariam temer nem miséria nem
carestia. E assim, desde aquele dia o lenhador e seus filhos
viveram na fartura, sem mais nenhuma preocupação.
tempo, uma cabana pobre feita de troncos de árvores, onde moravam
um lenhador, sua segunda esposa e seus dois filhinhos, nascidos do
primeiro casamento. O garoto chamava-se João e a menina, Maria.
Na casa do lenhador, a vida sempre fora difícil, mas, naquela
época, as coisas pioraram: não havia pão para todos.
— Mulher, o que será de nós? Acabaremos morrendo de fome. E
as crianças serão as primeiras.
— Há uma solução... – disse a madrasta, que era
muito malvada – amanhã daremos a João e Maria um pedaço de
pão, depois os levaremos à mata e lá os abandonaremos.
O lenhador não queria nem ouvir um plano tão cruel, mas a mulher,
esperta e insistente, conseguiu convencê-lo.
No aposento ao lado, as duas crianças tinham escutado tudo, e
Maria desatou a chorar.
— E agora, João? Sozinhos na mata, vamos nos perder e
morrer.
— Não chore — tranqüilizou o irmão. — Tenho
uma idéia.
Esperou que os pais estivessem dormindo, saiu da cabana, catou um
punhado de pedrinhas brancas que brilhavam ao clarão da Lua e as
escondeu no bolso. Depois voltou para a cama. No dia seguinte, ao
amanhecer, a madrasta acordou as crianças.
— Vamos cortar lenha na mata. Este pão é para vocês.
Partiram os quatro. O lenhador e a mulher na frente, as crianças
atrás. A cada dez passos, João deixava cair no chão uma pedrinha
branca, sem que ninguém percebesse. Quando chegaram bem no meio da
mata, a madrasta disse:
-— João e Maria, descansem enquanto nós vamos rachar lenha
para a lareira. Mais tarde passaremos para pegar vocês.
Os dois irmãos, após longa espera, comeram o pão e, cansados e
fracos, adormeceram. Acordaram à noite, e nem sinal dos pais.
— Estamos perdidos! Nunca mais encontraremos o caminho de
casa! — soluçou Maria.
— Quando a Lua aparecer no céu acharemos o caminho de casa
— consolou-a o irmão.
Quando a Lua apareceu, as pedrinhas que João tinha deixado cair
pelo atalho começaram a brilhar, e, seguindo-as, os irmãos
conseguiram voltar à cabana.
Ao vê-los, os pais ficaram espantados. O lenhador, em seu íntimo,
estava contente, mas a mulher não. Assim que foram deitar, disse
que precisavam tentar novamente, com o mesmo plano. João, que tudo
escutara, quis sair à procura de outras pedrinhas, mas não pôde,
pois a madrasta trancara a porta. Maria estava desesperada.
— Como poderemos nos salvar desta vez?
— Daremos um jeito, você vai ver.
Na madrugada do dia seguinte, a madrasta acordou as crianças e
foram novamente para a mata. Enquanto caminhavam, Joãozinho
esfarelou todo o seu pão e o da irmã, fazendo uma trilha. Desta
vez afastaram-se ainda mais de casa e, chegando a uma clareira, os
pais deixaram as crianças com a desculpa de cortar lenha,
abandonando-as.
João e Maria adormeceram, famintos e cansados. Quando acordaram,
estava muito escuro, e Maria desatou a chorar.
Mas desta vez não conseguiram encontrar o caminho: os pássaros
haviam comido todas as migalhas. Andaram a noite toda e o dia
seguinte inteirinho, sem conseguir sair daquela floresta, e
estavam com muita fome. De repente, viram uma casinha muito
mimosa. Aproximaram-se, curiosos, e viram, encantados, que o
telhado era feito de chocolate, as paredes de bolo e as janelas de
jujuba.
— Viva!— gritou João.
E correu para morder uma parte do telhado, enquanto Mariazinha
enchia a boca de bolo, rindo. Ouviu-se então uma vozinha aguda,
gritando no interior da casinha:
— Quem está o teto mordiscando e as paredes roendo?
As crianças, pensando que a voz era de uma menina de sua idade,
responderam:
— É o Saci-pererê que está zombando de você!
Subitamente, abriu-se a porta da casinha e saiu uma velha muito
feia, mancando, apoiada em uma muleta. João e Maria se assustaram,
mas a velha sorriu, mostrando a boca desdentada.
— Não tenham medo, crianças. Vejo que têm fome, a ponto
de quase destruir a casa. Entrem, vou preparar uma jantinha.
O jantar foi delicioso, e a velha senhora ajeitou gostosas
caminhas macias para João e Maria, que adormeceram felizes. Não
sabiam, os coitadinhos, que a velha era uma bruxa que comia
crianças e, para atraí-las, tinha construído uma casinha de doces.
Agora ela esfregava as mãos, satisfeita.
— Estão em meu poder, não podem me escapar. Porém estão um
pouco magros. É preciso fazer alguma coisa.
Na manhã seguinte, enquanto ainda estavam dormindo, a bruxa
agarrou João e o prendeu em um porão escuro, depois, com uma
sacudida, acordou Maria.
— De pé, preguiçosa! Vá tirar água do poço, acenda o fogo
e apronte uma boa refeição para seu irmão. Ele está fechado no
porão e tem de engordar bastante. Quando chegar no ponto vou
comê-lo.
Mariazinha chorou e se desesperou, mas foi obrigada a obedecer.
Cada dia cozinhava para o irmão os melhores quitutes. E também, a
cada manhã, a bruxa ia ao porão e, por ter vista fraca e não
enxergar bem, mandava:
— João, dê-me seu dedo, quero sentir se já engordou!
Mas o esperto João, em vez de um dedo, estendia-lhe um ossinho de
frango. A bruxa zangava-se, pois apesar do que comia, o moleque
estava cada vez mais magro! Um dia perdeu a paciência.
— Maria, amanhã acenda o fogo logo cedo e coloque água
para ferver. Magro ou gordo, pretendo comer seu irmão. Venho
esperando isso há muito tempo!
A menina chorou, suplicou, implorou, em vão. A bruxa se
aborrecera de tanto esperar.
Na manhã seguinte, Maria tratou de colocar no fogo o caldeirão
cheio de água, enquanto a bruxa estava ocupada em acender o forno
para assar o pão. Na verdade ela queria assar a pobre Mariazinha,
e do João faria cozido.
Quando o forno estava bem quente, a bruxa disse à menina:
— Entre ali e veja se a temperatura está boa para assar
pão.
Mas Maria, que desconfiava sempre da bruxa, não caiu na
armadilha.
— Como se entra no forno? — perguntou ingenuamente.
— Você é mesmo uma boba! Olhe para mim! — e enfiou
a cabeça dentro do forno.
Maria empurrou a bruxa para dentro do forno e fechou a portinhola
com a corrente. A malvada queimou até o último osso.
A menina correu para o porão e libertou o irmão. Abraçaram-se,
chorando lágrimas de alegria; depois, nada mais tendo a temer,
exploraram a casa da bruxa. E quantas coisas acharam! Cofres e
mais cofres cheios de pedras preciosas, de pérolas...
Encheram os bolsos de pérolas. Maria fez uma trouxinha com seu
avental , e a encheu com diamantes, rubis e esmeraldas.
Deixaram a casa da feiticeira e avançaram pela mata.
Andaram muito. Depois de algum tempo, chegaram a uma clareira, e
perceberam que conheciam aquele lugar. Certa vez tinham apanhado
lenha ali, de outra vez tinham ido colher mel naquelas árvores...
Finalmente, avistaram a cabana de seu pai. Começaram a correr
naquela direção, escancararam a porta e caíram nos braços do
lenhador que, assustado, não sabia se ria ou chorava.
Quantos remorsos o tinham atormentado desde que abandonara os
filhos na mata! Quantos sonhos horríveis tinham perturbado suas
noites! Cada porção de pão que comia ficava atravessada na
garganta. Única sorte, a madrasta ruim, que o obrigara a livrar-se
dos filhos, já tinha morrido.
João esvaziou os bolsos, retirando as pérolas que havia guardado;
Maria desamarrou o aventalzinho e deixou cair ao chão a chuva de
pedras preciosas. Agora, já não precisariam temer nem miséria nem
carestia. E assim, desde aquele dia o lenhador e seus filhos
viveram na fartura, sem mais nenhuma preocupação.
Era
uma vez um rei que tinha doze filhas
muito lindas. Dormiam em doze camas, todas no mesmo quarto; e
quando iam para a cama, as portas do quarto eram trancadas a chave
por fora. Pela manhã, porém, os seus sapatos apresentavam as solas
gastas, como se tivessem dançado com eles toda a noite; ninguém
conseguia descobrir como acontecia isso.
Então, o rei anunciou por todo o país que se alguém pudesse
descobrir o segredo, e saber onde as princesas dançavam de noite,
casaria com aquela de quem mais gostasse e seria o seu herdeiro do
trono; mas quem tentasse descobrir isso, e ao fim de três dias e
três noites não o conseguisse, seria morto.
Apresentou-se logo o filho de um rei. Foi muito bem recebido e à
noite levaram-no para o quarto ao lado daquele onde as princesas
dormiam nas suas doze camas.
Ele tinha que ficar sentado para ver onde elas iam dançar; e,
para que nada se passasse sem ele ouvir, deixaram-lhe aberta a
porta do quarto. Mas o rapaz daí a pouco adormeceu; e, quando
acordou de manhã, viu que as princesas tinham dançado de noite,
porque as solas dos seus sapatos estavam cheias de buracos. O
mesmo aconteceu nas duas noites seguintes e por isso o rei ordenou
que lhe cortassem a cabeça. Depois dele vieram vários outros;
nenhum teve melhor sorte, e todos perderam a vida da mesma
maneira.
Ora, um ex-soldado, que tinha sido ferido em combate e já não
mais podia guerrear, chegou ao país. Um dia, ao atravessar uma
floresta, encontrou uma velha, que lhe perguntou aonde ia.
— Quero descobrir onde é que as princesas dançam, e assim,
mais tarde, vir a ser rei.
— Bem, disse a velha, - isso não custa muito. Basta que
tenhas cuidado e não bebas do vinho que uma das princesas te
trouxer à noite. Logo que ela se afastar, deves fingir estar
dormindo profundamente.
E, dando-lhe uma capa, acrescentou:
— Logo que puseres esta capa tornar-te-ás invisível e
poderás seguir as princesas para onde quer que elas forem.
Quando o soldado ouviu estes conselhos, foi ter com o rei, que
ordenou lhe fossem dados ricos trajes; e, quando veio a noite,
conduziram-no até o quarto de fora. Quando ia deitar-se, a mais
velha das princesas trouxe-lhe uma taça de vinho, mas o soldado
entornou-a toda sem ela o perceber. Depois estendeu-se na cama, e
daí a pouco pôs-se a ressonar como se estivesse dormindo. As doze
princesas puseram-se a rir, levantaram-se, abriram as malas, e,
vestindo-se esplendidamente, começaram a saltitar de contentes,
como se já se preparassem para dançar. A mais nova de todas,
porém, subitamente preocupada, disse:
— Não me sinto bem. Tenho certeza de que nos vai suceder
alguma desgraça.
— Tola!, replicou a mais velha. Já não te lembras de
quantos filhos de rei nos têm vindo espiar sem resultado? E,
quanto ao soldado, tive o cuidado de lhe dar a bebida que o fará
dormir.
Quando todas estavam prontas, foram espiar o soldado, que
continuava a ressonar e estava imóvel. Então julgaram-se seguras;
e a mais velha foi até a sua cama e bateu palmas: a cama enfiou-se
logo pelo chão abaixo, abrindo-se ali um alçapão. O soldado viu-as
descer pelo alçapão, uma atrás das outra. Levantou-se, pôs a capa
que a velha lhe tinha dado, e seguiu-as. No meio da escada,
inadvertidamente, pisou a cauda do vestido da princesa mais nova,
que gritou às irmãs:
— Alguém me puxou pelo vestido!
—Que tola!, disse a mais velha. Foi um prego da parede.
Lá foram todas descendo e, quando chegaram ao fim, encontraram-se
num bosque de lindas árvores. As folhas eram todas de prata e
tinham um brilho maravilhoso. O soldado quis levar uma lembrança
dali, e partiu um raminho de uma das árvores.
Foram ter depois a outro bosque, onde as folhas das árvores eram
de ouro; e depois a um terceiro, onde as folhas eram de diamantes.
E o soldado partiu um raminho em cada um dos bosques. Chegaram
finalmente a um grande lago; à margem estavam encostados doze
barcos pequeninos, dentro dos quais doze príncipes muito belos
pareciam à espera das princesas.
Cada uma das princesas entrou em um barco, e o soldado saltou
para onde ia a mais moça. Quando iam atravessando o lago, o
príncipe que remava o barco da princesa mais nova disse:
—Não sei por que é, mas apesar de estar remando com quanta
força tenho, parece-me que vamos mais devagar do que de costume. O
barco parece estar hoje muito pesado.
—Deve ser do calor do tempo, disse a jovem princesa.
Do outro lado do lago ficava um grande castelo, de onde vinha um
som de clarins e trompas. Desembarcaram todos e entraram no
castelo, e cada príncipe dançou com a sua princesa; o soldado
invisível dançou entre eles, também; e quando punham uma taça de
vinho junto a qualquer das princesas, o soldado bebia-a toda, de
modo que a princesa, quando a levava à boca, achava-a vazia. A
mais moça assustava-se muito, porém a mais velha fazia-a calar.
Dançaram até as três horas da madrugada, e então já os seus
sapatos estavam gastos e tiveram que parar. Os príncipes
levaram-nas outra vez para o outro lado do lago - mas desta vez o
soldado veio no barco da princesa mais velha - e na margem oposta
despediram-se, prometendo voltar na noite seguinte.
Quando chegaram ao pé da escada, o soldado adiantou-se às
princesas e subiu primeiro, indo logo deitar-se.As princesas,
subindo devagar, porque estavam muito cansadas, ouviam-no sempre
ressonando, e disseram:
—Está tudo bem.
Depois despiram-se, guardaram outra vez os seus ricos trajes,
tiraram os sapatos e deitaram-se. De manhã o soldado não disse
nada do que tinha visto, mas desejando tornar a ver a estranha
aventura, foi ainda com as princesas nas duas noites seguintes. Na
terceira noite, porém, o soldado levou consigo uma das taças de
ouro como prova de onde tinha estado.
Chegada a ocasião de revelar o segredo, foi levado à presença do
rei com os três ramos e a taça de ouro. As doze princesas
puseram-se a escutar atrás da porta para ouvir o que ele diria.
Quando o rei lhe perguntou:
—Onde é que as minhas doze filhas gastam seus sapatos de
noite?
Ele respondeu:
—Dançando com doze príncipes num castelo debaixo da terra.
Depois contou ao rei tudo o que tinha sucedido, e mostrou-lhe os
três ramos e a taça de ouro que trouxera consigo.
O rei chamou as princesas e perguntou-lhes se era verdade o que o
soldado tinha dito. Vendo que seu segredo havia sido descoberto,
elas confessaram tudo.
O rei perguntou ao soldado com qual delas ele gostaria de casar.
—Já não sou muito novo, respondeu, - por isso quero a mais
velha.
Casaram-se nesse mesmo dia e o soldado tornou-se herdeiro do
trono.
Quanto às outras princesas e seus bailes no castelo encantado...
Pelos buracos nas solas dos sapatos, elas continuam dançando até
hoje...
muito lindas. Dormiam em doze camas, todas no mesmo quarto; e
quando iam para a cama, as portas do quarto eram trancadas a chave
por fora. Pela manhã, porém, os seus sapatos apresentavam as solas
gastas, como se tivessem dançado com eles toda a noite; ninguém
conseguia descobrir como acontecia isso.
Então, o rei anunciou por todo o país que se alguém pudesse
descobrir o segredo, e saber onde as princesas dançavam de noite,
casaria com aquela de quem mais gostasse e seria o seu herdeiro do
trono; mas quem tentasse descobrir isso, e ao fim de três dias e
três noites não o conseguisse, seria morto.
Apresentou-se logo o filho de um rei. Foi muito bem recebido e à
noite levaram-no para o quarto ao lado daquele onde as princesas
dormiam nas suas doze camas.
Ele tinha que ficar sentado para ver onde elas iam dançar; e,
para que nada se passasse sem ele ouvir, deixaram-lhe aberta a
porta do quarto. Mas o rapaz daí a pouco adormeceu; e, quando
acordou de manhã, viu que as princesas tinham dançado de noite,
porque as solas dos seus sapatos estavam cheias de buracos. O
mesmo aconteceu nas duas noites seguintes e por isso o rei ordenou
que lhe cortassem a cabeça. Depois dele vieram vários outros;
nenhum teve melhor sorte, e todos perderam a vida da mesma
maneira.
Ora, um ex-soldado, que tinha sido ferido em combate e já não
mais podia guerrear, chegou ao país. Um dia, ao atravessar uma
floresta, encontrou uma velha, que lhe perguntou aonde ia.
— Quero descobrir onde é que as princesas dançam, e assim,
mais tarde, vir a ser rei.
— Bem, disse a velha, - isso não custa muito. Basta que
tenhas cuidado e não bebas do vinho que uma das princesas te
trouxer à noite. Logo que ela se afastar, deves fingir estar
dormindo profundamente.
E, dando-lhe uma capa, acrescentou:
— Logo que puseres esta capa tornar-te-ás invisível e
poderás seguir as princesas para onde quer que elas forem.
Quando o soldado ouviu estes conselhos, foi ter com o rei, que
ordenou lhe fossem dados ricos trajes; e, quando veio a noite,
conduziram-no até o quarto de fora. Quando ia deitar-se, a mais
velha das princesas trouxe-lhe uma taça de vinho, mas o soldado
entornou-a toda sem ela o perceber. Depois estendeu-se na cama, e
daí a pouco pôs-se a ressonar como se estivesse dormindo. As doze
princesas puseram-se a rir, levantaram-se, abriram as malas, e,
vestindo-se esplendidamente, começaram a saltitar de contentes,
como se já se preparassem para dançar. A mais nova de todas,
porém, subitamente preocupada, disse:
— Não me sinto bem. Tenho certeza de que nos vai suceder
alguma desgraça.
— Tola!, replicou a mais velha. Já não te lembras de
quantos filhos de rei nos têm vindo espiar sem resultado? E,
quanto ao soldado, tive o cuidado de lhe dar a bebida que o fará
dormir.
Quando todas estavam prontas, foram espiar o soldado, que
continuava a ressonar e estava imóvel. Então julgaram-se seguras;
e a mais velha foi até a sua cama e bateu palmas: a cama enfiou-se
logo pelo chão abaixo, abrindo-se ali um alçapão. O soldado viu-as
descer pelo alçapão, uma atrás das outra. Levantou-se, pôs a capa
que a velha lhe tinha dado, e seguiu-as. No meio da escada,
inadvertidamente, pisou a cauda do vestido da princesa mais nova,
que gritou às irmãs:
— Alguém me puxou pelo vestido!
—Que tola!, disse a mais velha. Foi um prego da parede.
Lá foram todas descendo e, quando chegaram ao fim, encontraram-se
num bosque de lindas árvores. As folhas eram todas de prata e
tinham um brilho maravilhoso. O soldado quis levar uma lembrança
dali, e partiu um raminho de uma das árvores.
Foram ter depois a outro bosque, onde as folhas das árvores eram
de ouro; e depois a um terceiro, onde as folhas eram de diamantes.
E o soldado partiu um raminho em cada um dos bosques. Chegaram
finalmente a um grande lago; à margem estavam encostados doze
barcos pequeninos, dentro dos quais doze príncipes muito belos
pareciam à espera das princesas.
Cada uma das princesas entrou em um barco, e o soldado saltou
para onde ia a mais moça. Quando iam atravessando o lago, o
príncipe que remava o barco da princesa mais nova disse:
—Não sei por que é, mas apesar de estar remando com quanta
força tenho, parece-me que vamos mais devagar do que de costume. O
barco parece estar hoje muito pesado.
—Deve ser do calor do tempo, disse a jovem princesa.
Do outro lado do lago ficava um grande castelo, de onde vinha um
som de clarins e trompas. Desembarcaram todos e entraram no
castelo, e cada príncipe dançou com a sua princesa; o soldado
invisível dançou entre eles, também; e quando punham uma taça de
vinho junto a qualquer das princesas, o soldado bebia-a toda, de
modo que a princesa, quando a levava à boca, achava-a vazia. A
mais moça assustava-se muito, porém a mais velha fazia-a calar.
Dançaram até as três horas da madrugada, e então já os seus
sapatos estavam gastos e tiveram que parar. Os príncipes
levaram-nas outra vez para o outro lado do lago - mas desta vez o
soldado veio no barco da princesa mais velha - e na margem oposta
despediram-se, prometendo voltar na noite seguinte.
Quando chegaram ao pé da escada, o soldado adiantou-se às
princesas e subiu primeiro, indo logo deitar-se.As princesas,
subindo devagar, porque estavam muito cansadas, ouviam-no sempre
ressonando, e disseram:
—Está tudo bem.
Depois despiram-se, guardaram outra vez os seus ricos trajes,
tiraram os sapatos e deitaram-se. De manhã o soldado não disse
nada do que tinha visto, mas desejando tornar a ver a estranha
aventura, foi ainda com as princesas nas duas noites seguintes. Na
terceira noite, porém, o soldado levou consigo uma das taças de
ouro como prova de onde tinha estado.
Chegada a ocasião de revelar o segredo, foi levado à presença do
rei com os três ramos e a taça de ouro. As doze princesas
puseram-se a escutar atrás da porta para ouvir o que ele diria.
Quando o rei lhe perguntou:
—Onde é que as minhas doze filhas gastam seus sapatos de
noite?
Ele respondeu:
—Dançando com doze príncipes num castelo debaixo da terra.
Depois contou ao rei tudo o que tinha sucedido, e mostrou-lhe os
três ramos e a taça de ouro que trouxera consigo.
O rei chamou as princesas e perguntou-lhes se era verdade o que o
soldado tinha dito. Vendo que seu segredo havia sido descoberto,
elas confessaram tudo.
O rei perguntou ao soldado com qual delas ele gostaria de casar.
—Já não sou muito novo, respondeu, - por isso quero a mais
velha.
Casaram-se nesse mesmo dia e o soldado tornou-se herdeiro do
trono.
Quanto às outras princesas e seus bailes no castelo encantado...
Pelos buracos nas solas dos sapatos, elas continuam dançando até
hoje...
segunda-feira, 22 de julho de 2013
Era uma vez uma galinha ruiva que morava com seus pintinhos num sitio um dia a mamae galinha observou que o milho estava bom para colher moer,peneirar e depois fazer um delicioso bolo por isso resouveu chamar seus amigos para ajuda-la pois seis filhotes era muito pequenos para o trabalho primeiro pediu ao gato e ele disse que estava cansado e presisava dormir um pouco depois a mamae galinha falou com o senhor porco mais quando soube o que era para fazer ele disse que presisava arrumar seu chiqueiro entao mamae galinha pediu ajuda ao pato ao saber o trabalho ele tambem desculpo-se e nao foi ajudar a galinha ruiva sozinha nesta tarefa mamae galinha colheu o milho tirou a palha e moeu o milho peneirou a farrinha e entao seguiu para sua casa agora sim ela poderia preparar um delicioso bolo para seus pintinhos quando o bolo estava assando o aroma foi longe e atraiu o gato o porco e o pato que ficaram esperando para comer um pedaço ao tirar do forno mamae galinha disse que todo o trabalho tinha sido dela e por isso iria comer o bolo sozinha com seus filhotes sem trabalho nao ha reconpensa e eles prometeram ajuda-la quando presisar deles outra vez
esta historia nos ensina que o trabalho e a cooperaçao ajudam nos alcançar aquilo que queremos
esta historia nos ensina que o trabalho e a cooperaçao ajudam nos alcançar aquilo que queremos
domingo, 21 de julho de 2013
Faz de conta que acontece era uma vez um reino chamado reino das aguas claras era bem la no fundinho do mar aonde era tudo muito bonito tinha peixe para tudo qualquer lugar so tinha um porem so podiamos entrar la com uma magica chamada piri pim pim 2 crianças julio e julia foram passear em uma floresta encontaram uma fadinha do bem que deu a eles o pozinho magico a fada disse meus caras crianças usem o piri prim pim com sabedoria ele nos leva ate o reino das aguas claras julia e julia os dois irmãos jogaram um pouquinho de pozinho no mar fecharam os olhos bateram os pezinhos num piscar de olhos ja estavamos la e de la pra ca as duas crianças passaram a visitar o reino e viveram felizes para sempre fim!
Autora laura martins
Uma nuvenzinha
passeava sozinha...
Estava um céu lindo,
o sol estava abrindo.
O sol sorriu para ela
achando uma coisa bela,
aquele toquinho de algodão
passeando pela imensidão...
E lá ia a nuvenzinha
sentindo-se a rainha
antes que as outras chegassem.
O que mais ela queria
era que aquele dia
nunca mais terminasse.
Historia de princesas blogger
passeava sozinha...
Estava um céu lindo,
o sol estava abrindo.
O sol sorriu para ela
achando uma coisa bela,
aquele toquinho de algodão
passeando pela imensidão...
E lá ia a nuvenzinha
sentindo-se a rainha
antes que as outras chegassem.
O que mais ela queria
era que aquele dia
nunca mais terminasse.
Vamos brincar
de rimar.
Jogue a rima lá
jogue a rima cá.
A rima da porta
está toda torta.
A rima da janela
não é mais aquela.
A rima do portão
caiu no chão.
Pra rima a sala
fiquei sem fala.
Pra rimar o quarto
tive que ser farto.
A rima da cozinha
ficou bem limpinha.
A rima do banheiro
está que é só cheiro.
A rima do quintal
está genial.
As rimas da casa
estão mandando brasas.
Use a imaginação
e crie asas.
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Tire os pés do chão
e viaje no sonho.
Ligue a imaginação
enquanto componho.
Viaje num trem bala,
sem sair da sala.
Tira a fantasia
de dentro da mala.
O sonho se instala
com facilidade.
O perfume que exala
é de felicidade.
Tire os pés do chão
e entre no mundo
do faz de conta.
Lá tem sapo trapalhão,
cão vagabundo
e a bicharada apronta.
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